Manganelli "posfaciado" no Brasil

Autores

  • Andrea Santurbano Universidade Federal de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-8281.v0i33p42-49

Palavras-chave:

Giorgio Manganelli, paratexto, Hilarotragoedia, Centúria, literatura traduzida.

Resumo

É sabido como o escritor italiano Giorgio Manganelli (1922-1990) amava escrever para seus livros orelhas e contracapas que, de alguma forma, dialogavam e integravam o próprio texto. Já em dois dos seus três livros traduzidos no Brasil – Hilarotragoedia (Imago, 1993) e Centúria (Iluminuras, 1995) –, encontram- se prefácios e introduções, sendo reposicionados ou parcialmente omitidos os peritextos, de acordo com a definição de Genette, originais. Este artigo, portanto, pretende analisar a diferente articulação dos paratextos nas edições traduzidas, a fim de refletir sobre as estratégias pensadas para a recepção no Brasil de um autor, sem dúvida, de difícil acesso.

Biografia do Autor

  • Andrea Santurbano, Universidade Federal de Santa Catarina
    Professor na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), possui Pós-doutorado pela Università di Roma “Tor Vergata” (2015). Co-editor da revista “Mosaico italiano”, atua nas áreas de Literatura Comparada e de Literatura italiana. Dentre as publicações mais recentes, a co-autoria do livro Guido Morselli: eu, o mal e a imensidão (2012) e a co-organização dos volumes Coleções literárias (2013), Fluxos Literários: ética e estética (2013) e Itália do Pós-Guerra (2012). Coordenador do Núcleo de Estudos Contemporâneos de Literatura Italiana – NECLIT (http://neclit.paginas.ufsc.br).

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Publicado

2017-10-31

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Manganelli "posfaciado" no Brasil. (2017). Revista De Italianística, 33, 42-49. https://doi.org/10.11606/issn.2238-8281.v0i33p42-49