Um dispositivo conector - relato da experiência do PAI-PJ/TJMG, uma política de atenção integral ao louco infrator, em Belo Horizonte

Autores

  • Fernanda Otoni de Barros-Brisset Pontifiícia Universidade Católica de Minas Geraisi

DOI:

https://doi.org/10.7322/jhgd.19951

Palavras-chave:

segurança, competência clínica, política social

Resumo

O presente artigo buscou demonstrar que as soluções de sociabilidade só podem ser alcançadas quando o portador de sofrimento mental conta com a secretaria de um programa complexo e multifacetado, que não se constrói a poucas mãos, nem em pouco tempo. É preciso estar atento às soluções de sujeito e suas conexões às contribuições dos mais diversos segmentos, na promoção da ampliação dos laços de sociabilidade dos loucos infratores nos interstícios e nas vias principais de suas relações de convivência. O Programa PAI-PJ, como um dispositivo conector, demonstra essa possibilidade.

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Publicado

2010-04-01

Edição

Seção

Pesquisa Original