Os direitos da criança e a assistência social

Autores

  • Eni Maria Monteiro Barbosa

DOI:

https://doi.org/10.7322/jhgd.37681

Resumo

Resultado do estabelecimento de uma nova ordem democrática, a Constituição de 1988 garante os direitos do cidadão e incentiva a participação da comunidade na execução das politicas sociais, especialmente aquelas voltadas para a proteção da infancia e da parcela da população menos favorecida. A assistência social passa a ter um conceito mais amplo: sua função inclui a proteção à familia, à maternidade, às crianças e à velhice. A participação comunitária é facilitada pelas diretrizes que normatizam a desccntralização, tanto no que se refere a elaboração, quanto à aplicação das politicas sociais do governo federal. Mas não existe ainda uma lei organica para regulamentar as recentes definições constitucionais e levá-las à prática. Falta interesse do Executivo, que teme uma reformulação em seus quadros e na sua polltica centralizadora, além de ter de destinar mais recursos para a população carente.

Biografia do Autor

  • Eni Maria Monteiro Barbosa
    Assistente Social, Mestre em Educação, Chefe da Assessoria de Planejamento da LBA - Diretoria
    Nacional.

Referências

Barbosa EMM. O processo de Regulamentação da Assistência Social: Avanços e Recuos. Brasília, IPEA, 1991.

Brasil. Presidência da República. Mensagem Presidencial n° 672 de 17 de Setembro de 1990, ao Presidente do Senado. 1990; p.3.

Falcão MCBC. A política de Assistência Social e o papel da FLB A. In: Semináno “A Política de Assistência Social no Brasil” Brasília, LBA, 23 - 25110/91.

Pereira PAP. A Assistência Social como Garantia de Direitos; crítica aos equívocos conceituais e políticos. Brasília, UNBINEPPOS, 1989.

Pereira PAP. Toma-se emprestado a maior parte das ideias usadas para caracterizar estas modalidades de atuação da assistência social.

Downloads

Publicado

1993-06-19

Edição

Seção

BLOCO 2: O ATENDIMENTO DA CRIANÇA DE 0-6 ANOS NO BRASIL