Os opostos que não se opõem

narrativas de medo e êxtase sobre o fim do humano a partir da Singularidade tecnológica e de Black Mirror.

Autores

  • Fabiano Galletti Faleiros Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)

DOI:

https://doi.org/10.11606/khronos.v0i9.171670

Palavras-chave:

Narrativas, Fim do humano, Singularidade tecnológica, Black Mirror, Gilbert Simondon

Resumo

Este artigo propõe debater os enunciados da Singularidade tecnológica e os da série Black Mirror, tratando-os como fragmentos de uma mesma narrativa. Embora tragam pontos de vista antagônicos acerca do desenvolvimento técnico, concordam que, em breve, os humanos deverão desaparecer, suprimidos pelo progresso tecnológico. Objetiva-se, com este trabalho, traçar, a partir da obra de Gilbert Simondon, tanto uma crítica aos postulados tecnofílicos da Singularidade, como aos enunciados tecnofóbicos de Black Mirror, mostrando como o medo ou o êxtase em relação à superação do humano dizem mais respeito ao desconhecimento sectário da existência dos objetos técnicos do que, propriamente, ao nosso fim.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Downloads

Publicado

2020-07-11

Edição

Seção

Dossiê "Ficção científica e a história da ciência e da técnica”

Como Citar

Os opostos que não se opõem: narrativas de medo e êxtase sobre o fim do humano a partir da Singularidade tecnológica e de Black Mirror. (2020). Khronos, 9, 81-100. https://doi.org/10.11606/khronos.v0i9.171670