Os opostos que não se opõem
narrativas de medo e êxtase sobre o fim do humano a partir da Singularidade tecnológica e de Black Mirror.
DOI:
https://doi.org/10.11606/khronos.v0i9.171670Palavras-chave:
Narrativas, Fim do humano, Singularidade tecnológica, Black Mirror, Gilbert SimondonResumo
Este artigo propõe debater os enunciados da Singularidade tecnológica e os da série Black Mirror, tratando-os como fragmentos de uma mesma narrativa. Embora tragam pontos de vista antagônicos acerca do desenvolvimento técnico, concordam que, em breve, os humanos deverão desaparecer, suprimidos pelo progresso tecnológico. Objetiva-se, com este trabalho, traçar, a partir da obra de Gilbert Simondon, tanto uma crítica aos postulados tecnofílicos da Singularidade, como aos enunciados tecnofóbicos de Black Mirror, mostrando como o medo ou o êxtase em relação à superação do humano dizem mais respeito ao desconhecimento sectário da existência dos objetos técnicos do que, propriamente, ao nosso fim.
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