Fato como ficção
recontando as ciências, nos EUA do início do século 20
DOI:
https://doi.org/10.11606/khronos.v0i9.171779Palavras-chave:
Imaginação, Futuro, Ciências, Ficção científica, Divulgação científicaResumo
Seja a escrita de um poema ou de um romance, essas eram tidas como as atividades humanas mais elevadas até o início do século 20. Ao lado de poetas, cientistas não teriam lugar. Graças à associação entre a filosofia materialista e cientistas – considerados como pessoas sem imaginação -, havia um certo desgosto das ciências por parte das pessoas literatas. Os EUA pós-Guerra viram a necessidade de unificar essas duas culturas – as mesmas apontadas, na década de 50, pelo físico e romancista inglês C. P. Snow. O cenário de tensão e essa necessidade de unificação contribuíram para mudar lentamente a maneira como a imprensa especializada comunicava ciências para o público: no lugar de números e equações, metáforas, especulações futurísticas foram incorporadas como parte das rotinas jornalísticas. Esse foi o contexto em que o editor e escritor Hugo Gersnsback lançou a revista pulp de “scientifiction” Amazing Stories, cuja primeira edição foi publicada em abril de 1926. Com o mote “Ficção hoje, fato amanhã”, a revista proclamava o poder dos fatos científicos e da imaginação para reconciliar ciências e literatura, num processo em que diversas comunidades e instituições estão envolvidas na formação de uma cultura científica, em acordo com a proposta da espiral de cultura científica do linguista e divulgador das ciências Carlos Vogt.
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