Odisseia 7.79–135: uma ἔκφρασις

Autores

  • Paulo Martins Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2358-3150.v18i1p19-34

Palavras-chave:

écfrase, Odisseia, digressão, narrativa, retórica, poética

Resumo

Entre as passagens épicas que se valem da écfrase, muito já se discutiu sobre o escudo de Aquiles em Homero, ou o de Héracles em Hesíodo, ou o de Eneias em Virgílio. Também não foram poucos os trabalhos empenhados a discutir as pinturas no templo de Juno em Cartago, apresentadas também na Eneida de Virgílio. Este artigo visa a discutir a écfrase como procedimento retórico-poético aplicado à narrativa da Odisseia, tendo em vista o episódio do palácio de Alcino. Não se preocupa o texto, pois, apenas com os critérios elocutivos da écfrase, como também o trabalha sob uma perspectiva da produção de sentido na narrativa, aproximando o mecanismo ecfrástico do procedimento retórico da digressão.

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Publicado

2014-08-02

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Odisseia 7.79–135: uma ἔκφρασις. (2014). Letras Clássicas, 18(1), 19-34. https://doi.org/10.11606/issn.2358-3150.v18i1p19-34