n. 6 (2002)

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Este número é dedicado às relações entre mito e história presentes nos textos épicos, trágicos e historiográficos gregos e latinos. Na "Seção de artigos", examinam-se, entre outras, as seguintes questões: como os tragediógrafos atenienses se valem de noções míticas para retratar questões políticas? Como confrontam os novos saberes com a sapiência antiga? Como podemos interpretar uma tragédia grega, de modo que ela nem se encerre em si mesma, nem dependa exclusivamente do contexto político? Em que medida aplicamos a um historiador antigo conceitos da ciência moderna, quando o vinculamos estritamente à história, opomos cabalmente ao mito? Como nasceu e se desenvolveu na Roma antiga a pretexta, isto é, a tragédia latina de argumento histórico, e como renasce e se difunde na Europa dos séc. XVI e XVII? Na "Seção de traduções", oferece-se no vernáculo tradução de duas tragédias de argumento "histórico", a saber: tradução integral da tragédia grega Persas de Ésquilo e tradução parcial da tragédia latina Otávia do Pseudo-Sêneca.
Publicado: 2002-10-26

Editorial