Eurípides aristofânico: a tragédia como artifício cômico

Autores

  • Ana Maria César Pompeu Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2358-3150.v0i12p83-98

Palavras-chave:

Eurípides, Aristófanes, Télefo, disfarce, artifícios

Resumo

Em Acarnenses, Aristófanes se servirá do Télefo de Eurípides para se defender como poeta cômico e como protagonista; tal modelo será retomado em Tesmoforiantes, na necessidade de um novo disfarce, o feminino. Novamente quando a tragédia estava no Hades, e a cidade precisava de uma salvação, o deus Dioniso se travestirá de Héracles para resgatar Eurípides, que, embora substituído por Ésquilo, será a motivação do resgate da tragédia no mundo dos mortos, em Rãs. Aristófanes, fazendo a crítica e assimilando os artifícios da tragédia de Eurípides, o poeta das inúmeras soluções, estabelece os limites de sua própria comédia e se distingue como poeta e pensador na Atenas da segunda metade do século V.

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Publicado

2008-12-19

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Eurípides aristofânico: a tragédia como artifício cômico. (2008). Letras Clássicas, 12, 83-98. https://doi.org/10.11606/issn.2358-3150.v0i12p83-98