Três imagens de Luciano de Samósata no século XVIII português

Autores

  • Eduardo Sinkevisque Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2358-3150.v19i1p132-151

Palavras-chave:

recepção da Antiguidade, retórica, tradução, como se escreve a história, Luciano de Samósata

Resumo

O texto trata das três traduções portuguesas do século XVIII do Como se escreve a história, de Luciano de Samósata (séc. II d.C.), preparadas por Frei Jacinto de São Miguel (1733), Frei Manoel de Santo Antonio (1733) e Custódio José de Oliveira (1771); de seus ambientes letrados, de seus círculos políticos e de alguns de seus usos. As traduções setecentistas em questão propõem Lucianos diferentes. Um Luciano discreto (amável); um Luciano entendido (útil) e um Luciano instrutor público (voltado para o “curioso leitor”). Neste sentido, cada tradução estudada pode ser lida como uma ecfrase, uma imagem de Luciano de Samósata, composta como auctoritas, segundo critérios e usos propostos por intermédio dos tradutores e por meio de suas relações de interlocução.

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Publicado

2015-02-10

Como Citar

Três imagens de Luciano de Samósata no século XVIII português. (2015). Letras Clássicas, 19(1), 132-151. https://doi.org/10.11606/issn.2358-3150.v19i1p132-151