Anfitrião, ou Júpiter e Alcmena, de Antônio José da Silva, e a intertextualidade

Autores

  • Flavia Maria Ferraz Sampaio Corradin Universidade de São Paulo; Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2358-3150.v1i1p133-145

Palavras-chave:

Intertextualidade, Teatro, Barroco, Gongorismo

Resumo

O ensaio tem por objetivo examinar o diálogo intertextual que a ópera Anfitrião ou Júpiter e Alcmena (1736), de Antonio José da Silva, o Judeu (Rio de Janeiro, 1705 - Lisboa 1739), trava com seus paradigmas, nomeadamente, o Anfitrião (?), de Paulto (224?- 182 (?) a.C., a Comédia dos Anfitriões (1587), de Camões (1525-1580), e o Amphitryon (1668), de Molière (1622-1673). Depois de caracterizar os níveis intertextuais e alguns de seus mecanismos, o ensaio acaba por concluir que a ópera estiliza os modelos, além de parafrasear o discurso barroco, criticando, através da autoparódia, os excessos a que chegara a poesia do período.

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Publicado

1997-10-14

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Anfitrião, ou Júpiter e Alcmena, de Antônio José da Silva, e a intertextualidade. (1997). Letras Clássicas, 1(1), 133-145. https://doi.org/10.11606/issn.2358-3150.v1i1p133-145