Narrativa e identidade no MST

Autores

  • Vanderlei J. Zacchi Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2594-5963.lilit.2009.114692

Palavras-chave:

narrativa, identidade, estrangeirism os, cultura

Resumo

O papel da narrativa na construção da identidade do sem terra é o tem a central deste trabalho. O processo de narrar envolve a possibilidade de se construir um a identidade para si mesmo. No caso do MST, esse é um artifício importante para que o movimento apresente - tanto para os próprios sem-terra quanto para a sociedade como um todo - um a imagem diferente daquela que é proposta, e às vezes imposta, por grupos dominantes, normalmente identificados como seus adversários. Trata-se de instituir contra-narrativas que vão nortear não apenas a auto representação, m as também as ações dos sem-terra. Ao fazê-lo, a identidade que o movimento busca construir tanto pode assentar-se sobre atributos retirados da tradição - e reforçar, portanto, tendências puristas - quanto instituir a diferença como um de seus elementos fundamentais. Parte importante dessa análise é a postura que o movimento assume em relação a manifestações linguísticas e culturais com base em textos retirados de suas mídias virtuais e impressas

Biografia do Autor

  • Vanderlei J. Zacchi, Universidade Federal de Sergipe
    Professor da Universidade Federal de Sergipe

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Publicado

2009-12-06

Edição

Seção

Artigos