Línguas minoritárias entre o simbólico e o político: o caso do crioulo nas Antilhas Francesas

Autores

  • Véronique Dahlet Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Letras Modernas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2594-5963.lilit.1998.116036

Palavras-chave:

diglossia, simbólico, política, crioulidade, crioulo

Resumo

Línguas minoritárias e língua dominante veicular quase sempre coexistem de maneira problemática, senão abertamente conflitual. Baseando-nos no caso das Antilhas, gostaríamos demostrar como um a intervenção política - a institucionalização do crioulo através de seu ensino-poderia contribuir à reincorporação do eu no sujeito francófono-crioulófono. A clara consciência desta cisão do eu em determinados intelectuais, escritores e professores universitário santilhanos, levou à criação do conceito de crioulidade, verdadeira carta universal dos direitos d a s comunidades à identidade lingüística e cultural, concebida, porém, dentro da impregnação do Outro e da abertura ao Diverso. Perguntamo-nos, em seguida, se, no contexto da globalização, a política lingüística francesa - mas também européia, não se orienta na direção trilhada pelo conceito de crioulidade, e em que medida isto não favoreceria, de maneira reflexiva, a aceitação da institucionalização do crioulo

Biografia do Autor

  • Véronique Dahlet, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Letras Modernas
    Professora do Departamento de Letras Modernas, FFLCH-USP.

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Publicado

1998-12-13

Edição

Seção

Artigos