O fenômeno da neologia lexical nas eleições de 2018

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v33i1p129-149

Palavras-chave:

neologia, neologismos, inovação lexical, Empréstimos

Resumo

Este trabalho apresenta um estudo do fenômeno da neologia lexical através da análise de neologismos produzidos no período das eleições realizadas no Brasil no ano de 2018. Para o delineamento de nossa metodologia, utilizamos os preceitos estabelecidos pelo projeto Observatório de Neologia do Português (ONP), sob a coordenação de Margarita Correia, assim como a sistematização apresentada por Correia e Almeida (2012). Com base nos dados levantados, foram detectados 73 neologismos, sendo 24 formados por derivação (33% do total de palavras novas), 21 por processos deformacionais (28% dos casos), nove por lexicalização, sete por extensão semântica, sete por composição e cinco por empréstimos. Os casos de derivação sufixal servem para corroborar ser a sufixação o mecanismo mais rico e diversificado da língua portuguesa. É nessa classe que encontramos os casos de neologia denominativa, ainda que em sua maioria restritos a nomes de políticos ou a partidos, e não a objetos ou conceitos. Já os neologismos criados por processos deformacionais se destacam por indicarem, em sua grande maioria, casos de neologia estilística, evidenciando a intenção dos usuários em criar tais termos como forma de expressar sua opinião ou sua repulsa a um ou outro candidato.

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Publicado

2020-03-25

Como Citar

CHISHMAN, Rove Luiza de Oliveira; SANTOS, Aline Nardes dos; MARTINS, Paola. O fenômeno da neologia lexical nas eleições de 2018. Linha D’Água, São Paulo, v. 33, n. 1, p. 129–149, 2020. DOI: 10.11606/issn.2236-4242.v33i1p129-149. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/163372.. Acesso em: 19 abr. 2024.

Dados de financiamento