A Persistência ou o Uso Não Oficial de Topônimos Coloniais na Cidade de Maputo, Moçambique

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v36i1p183-202

Palavras-chave:

Lourenço Marques, Maputo, Toponímia, Colonial, Pós-colonial

Resumo

Tomando como casos de estudos certos topônimos coloniais e pós-coloniais da cidade de Maputo (antes Lourenço Marques), argumentamos que o novo governo de Moçambique independente usou a mudança da toponímia como forma de apagar os vestígios do colonialismo em lugares estratégicos e de maior visibilidade. Ao mesmo tempo, tolerava os topônimos “apolíticos” ou de menor carga política do período colonial. As mudanças visavam inscrever memórias e identidades ligadas ao passado e ao presente do novo regime. Sustentamos que, nos casos analisados, há a permanência ou o uso não oficial de topônimos ilegais e extintos. Esta questão é abordada à luz da memória, do hábito, e das ações político-estratégicas do governo. Este artigo é de natureza qualitativa e se baseia em fontes primárias e secundárias, em entrevistas e observações pessoais. Todas as fontes foram abordadas de forma crítica tendo em conta os objetivos e juízos de valores daqueles que os produziram.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Joel das Neves Tembe, Universidade Eduardo Mondlane

    É Doutor em História de África (1998), pela Universidade de Londres (Reino Unido), MPhil (1995) pela mesma Universidade; Licenciado em Ensino de História (1990), pelo Instituto Superior Pedagógico, Maputo; e Bacharel em Ensino de História e Geografia (1983), pela Universidade Eduardo Mondlane (UEM). É docente e investigador no Departamento de História da UEM e no Arquivo Histórico de Moçambique. As suas áreas de pesquisa incluem História social e política de Moçambique contemporâneo, nacionalismo e lutas de libertação na África Austral, relações transfronteiriças na África Austral, estudos sobre Pobreza e desenvolvimento rural, arquivos e património histórico-cultural.

Referências

ABECASSIS, F. et al. A Grande Guerra em Moçambique. Lisboa: Sociedade de Geografia de Lisboa/Secção de Ciências Militares, 2014.

ADAM, Y. Escapar aos dentes do crocodilo e cair na boca do leoprado: trajectória de Moçambique pós colonial, 1975-1990. Maputo: Promédia, 2006.

AGÊNCIA GERAL DO ULTRAMAR. Estatuto dos Indígenas Portugueses das Províncias da Guiné, Angola e Moçambique - Decreto-Lei Nr. 39.666, de 20 de Maio de 1954. Lisboa: Agência Geral do Ultramar.

ALFREDO Pereira de Lima e o Jardim Memorial de Louis Trichardt em Maputo, The Delagoa Bay World, “1/6/2016, disponível em: https://delagoabayworld.wordpress.com/2016/06/01/alfredo-pereira-de-lima-e-o-jardim-memorial-de-louis-trichardt-em-maputo/, acessado aos 5 de Março de 2022.

ARAÚJO, M. Os espaços urbanos em Moçambique. GEOUSP - Espaço e Tempo, São Paulo, n. 14, p. 165- 182, 2003. DOI: https://doi.org/10.1590/2175-3369.011.e20180101.

ASSMANN, J.; CZAPLICKA, J. Collective Memory and Cultural Identity. New German Critique, n. 65, p. 125-133, Spring-Summer, 1995. DOI: https://doi.org/10.2307/488538.

AZARYAHU, M. German reunification and the politics of street names: the case of East Berlin. Political Geography, v. 16 n. 6, p. 479-493, 1997. DOI: https://doi.org/10.1016/S0962-6298(96)00053-4.

AZARYAHU, M. Renaming the past in post-Nazi Germany: insights into the politics of street naming in Mannheim and Potsdam. Cultural geographies, v. 19, n. 3, p. 385-400, 2012. DOI: http://doi.org/10.1177/1474474011427267.

BAIA, A. Conteúdos da urbanização em Moçambique: considerações a partir da expansão da cidade de Nampula. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2009.

BIGOM, L. Names, norms and forms: French and indigenous toponyms in early colonial Dakar, Senegal. Planning Perspectives, v. 23, n. 4, p. 479–501, 2008. DOI: https://doi.org/10.1080/02665430802319021.

CABRITA, J. The Tortuous Road to Democracy. New York: Palgrave, 2000.

CARVALHO, X. “Em Moçambique... epa, porra! Os filhos dos dirigentes tinham uma escola!” – memórias de três gerações e suas narrativas escolares em África subsariana. Cadernos de Estudos Africanos, n. 39, p. 161-185, 2020. DOI: https://doi.org/10.4000/cea.4997.

CORVAJA, L. Maputo: desenho e arquitectura. Maputo: Edições FAPF, 2003.

COSTA, A. Formação de quadros superiores moçambicanos em Portugal: trajetórias, identidades e redes sociais. Cadernos de Estudos Africanos, n. 23, p. 131-158, 2012. DOI: https://doi.org/10.4000/cea.557.

COVANE, L. O trabalho migratório e a agricultura no sul de Moçambique, 1920-1992. Maputo: Promédia, 2001.

CUMBE, C. Formal and Informal Toponymic Inscriptions in Maputo: Towards Socio-Linguistics and Anthropology of Street Naming. In: BIGON, L. (Ed.). Place Names in Africa Colonial Urban Legacies, Entangled Histories. Berlin: Springer, 2016, p. 200-205. DOI: http://doi.org/10.1007/978-3-319-32485-2.

CURTIN, P. “The White Man's Grave:” Image and Reality, 1780-1850. Journal of British Studies, v. 1, n. 1, p. 94-110, nov. 1991.

DEUS, o negócio e o pecado na rua Araújo em Lourenço Marques. The Delagoa Bay Review, 2010. Disponível em: https://delagoabayword.wordpress.com/2010/10/08/deus-o-negocio-e-o-pecado-na-ruarua-araujo-em-lourenco-marques. Acesso em: 4 de Março de 2022.

DROZDZEWSKI, D. Using history in the streetscape to affirm geopolitics of memory. Political Geography, v. 42, 2014, p .66-78, 2014. DOI: https://doi.org/10.1016/j.polgeo.2014.06.004.

DW. FRELIMO investe na reabilitação de lugar histórico na Tanzânia, 30.09.2021. Disponível em: https://www.dw.com/pt-002/frelimo-investe-na-reabilita%C3%A7%C3%A3o-de-lugar-hist%C3%B3rico-na-tanz%C3%A2nia/a-59364307. Acesso em: 03 ago. 2022.

GARRET, L. Betrayal of Trust: The Collapse of Global Public Health. New York: Hyperion, 2000.

GEDI, N.; ELAM, Y. Collective Memory – What Is It? History and Memory, v. 8, n. 1, p. 30-50, Spring-Summer, 1996.

GUISSEMO, M. Manufacturing Multilingualisms of Marginality in Mozambique: Exploring the Orders of Visibility of African Languages. Tese (Doutorado em Bilinguismo). Stockholm University, Stockholm, 2018. Disponível em: https://su.diva-portal.org/smash/get/diva2:1192016/FULLTEXT02.pdf. Acesso em: 03 ago. 2022.

HARRIES, P. Culture and Identity. Migrant Labourers in Mozambique and South Africa, c.1860-1910. London: James Currey, 1994.

HEDGES, D. O sul e o trabalho migratório. In: SERRA, C. (Coord.) História de Moçambique. Volume 1. Maputo: UEM, 2000, p. 348-371.

HEDSTROM, M. Archives, Memory, and Interfaces with the Past. Archival Science, n. 2, p. 21-43, 2002. DOI: https://doi.org/10.1023/A:1020800828257.

HENRIKSEN, S. Da tradição a modernidade e de volta novamente: o caso da toponímia da cidade de Maputo. In: Conferência “Alberto Viegas” – Modernizando as Tradições, Nampula, 2015.

HOBSBAWN, E. Nações e nacionalismos desde 1870. Lisboa: Gradiva, 1993.

HUANG, W. Memory and local Identity: The Persistence of Colonial-Era Street Names in Hong Kong After 1997. Abstracts of the ICA, v. 1, p. 130, 2019. DOI: https://doi.org/10.5194/ica-abs-1-130-2019.

ISAACMAN, A. Mozambique: The Africanization of a European Institution: The Zambesi Prazos, 1750–1902. Madison: University of Wisconsin Press, 1972.

LIESEGANG, G. Lourenço Marques antes de 1895: aspectos da história dos estados vizinhos, da interacção entre a povoação e aqueles estados e do comércio na baía e na povoação - Comemoração do centenário da cidade de Maputo, 1887-1987. Arquivo: Boletim do Arquivo Histórico de Moçambique, n. 2, especial, p. 19-75, out. 1987.

LIGHT, D.; YOUNG, C. Memory, Habit and the Persistence of Socialist-Era Street Names in Post socialist Bucharest, Romania. Annals of the Association of American Geographers, v. 104, n. 3, p. 668-685, May 2014.

LIMA, A. P. Edifícios históricos de Lourenço Marques. Lourenço Marques: Livraria Académica, 1966.

LIMA, A. P. Casas que fizeram Lourenço Marques. Lisboa: Centro de Estudos Históricos Ultramarinos, 1968.

LOBATO, A. Quatro estudos e uma evocação para a história de Lourenço Marques. Estudos Moçambicanos. Lisboa: Junta de Investigação do Ultramar, 1961.

LOURENÇO Marques: início da década de 1970, The Delagoa Bay World,”, 30/08/2021, disponível em: https://delagoabayworld.wordpress.com/category/lugares/lm-av-24-de-julho/. Acesso em: 5 mar. 2022.

MACHAVA, B. Reeducation camps, austerity, and the carceral regime in socialist Mozambique, 1974–1979. Journal of African History, v. 60, n. 3, p. 429–55, 2019. DOI: https://doi.org/10.1017/S0021853719001014.

MACHAVA, B. State Discourse on Internal Security and the Politics of Punishment in Post-Independence Mozambique (1975––1983). Journal of Southern African Studies, v. 37, n. 3, p. 593-609, 2011. DOI: https://doi.org/10.1080/03057070.2011.602897.

MEDINA, J. Gilberto Freyre contestado: o lusotropicalismo criticado nas colónias portuguesas como alibi colonial do salazarismo. Revista USP, São Paulo, n. 45, p. 48-61, mar./maio 2000. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i45p48-61.

MENESES, M. P. As estátuas também se abatem: momentos da descolonização em Moçambique. Dossiê: Patrimônios (in)visíveis, colonialidade(s) em escuta, v. 10, n. 18, jan-jun 2021. Disponivel em: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/225527. Acesso em: 4 de Abril de 2023

MOÇAMBIQUE (DO OUTRO LADO DO TEMPO). Alto Maé [...].8 de junho de 2016. Facebook: Moçambique (do outro lado do tempo). Disponível em: https://web.facebook.com/MocambiquedoOutroLadoDoTempo/posts/1181423041902191/. Acesso em: 5 mar. 2022.

MONTEIRO, R. Delagoa Bay: its Natives and Natural History. London: G. Phillip and Son, 1891.

MOREIRA, A. Política de integração. Lisboa: Bertrand, 1961.

MORTON, D. A Voortrekker memorial in revolutionary Maputo. Journal of Southern African Studies, v. 41, n. 2, p. 335-352, April 2015.. DOI: 10.1080/03057070.2015.1012911

NDLETYANA, M. Changing place names in post-apartheid South Africa: accounting for the unevenness Social Dynamics, v. 38, n. 1, p. 87-103, March 2012. DOI: http://doi.org/10.1080/02533952.2012.698949.

NEWITT, M. História de Moçambique. Lisbon: Publicações Europa-América, 1997.

NGUNGA, A. A toponímia e a diversidade linguística em Moçambique. Njinga & Sepé: Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras São Francisco do Conde, v. 1 n. 1, p. 38-62, jan./jun. 2021. Disponivel em: https://revistas.unilab.edu.br/index.php/njingaesape/article/view/510/404. Acesso em: 4 abr. 2023

O’LAUGHLIN, B. Class and the Customary: The Ambigous Legacy of the Indigenato in Mozambique. African Affairs, v. 99, n. 394, p. 5-42, 2000. DOI: http://doi.org/10.1093/afraf/99.394.5.

ORGERET, K. The road to renaming – what’s in a name? The changing of Durban’s street names and its coverage in The Mercury. Journal of African Media Studies, v. 2, n. 3, p. 297-320, Nov. 2010. DOI: https://doi.org/10.1386/jams.2.3.297_1.

PENVENNE, J-M. African Workers and Colonial Racism Mozambican Strategies and Struggles in Lourenço Marques, 1877-1962. London/New York: James Currey, 1996.

PENVENNE, J-M. Shibalo as a Factor in Labour Migration: Sul de Moçambique. Maputo: Centro de Estudos Africanos, 1977.

PENVENNE, J-M. Trabalhadores de Lourenço Marques (1870-1974). Estudos 9. Maputo: Arquivo Histórico de Moçambique (AHM), 1993.

PILILÃO, R. Moçambique: evolução da toponímia e da divisão administrativa, 1974-1987. Maputo: Divisão Gráfica da UEM, 1989.

QUEMBO, C. O poder do poder: Operação Produção (1983) e a invenção dos “improdutivos” urbanos no Moçambique socialista. Maputo: Alcance, 2017.

RAIMUNDO, I. Mobilidade da população, pobreza e feitiçaria no meio rural de Moçambique. Economia, Política e Desenvolvimento, v. 1, n. 1, p. 13-39, 2009. DOI: https://doi.org/10.18766/2446-6549/interespaco.v2n5p78-101.

RAPER, P. The Portuguese Contribution to South African Toponymy. Scientia Militaria, South African Journal of Military Studies, v. 18, n. 3, p. 24-28, 1988. DOI: https://doi.org/10.5787/18-3-403.

RITA-FEREIRA, A. Os africanos de Lourenço Marques. Memorias 9. Maputo: Instituto de Investigação Científica de Moçambique, 1967/8.

ROBINSON, D. A. Curse on the Land: A History of the Mozambican Civil War. (PhD Thesis of History). The University of Western Australia, School of Humanities, Western Austral, 2006.

RODRIGUES, E. Uma celebrada negra, que se chamava Joana: Rituais africanos e elite colonial em Quelimane no século XVIII. Povos e Culturas, v. 11, p. 231-254, 2007. DOI: https://doi.org/10.34632/povoseculturas.2007.8787.

ROQUE, A., Cartografar fronteiras nos finais do século XIX: questões em torno da demarcação e delimitação da fronteira entre Moçambique e o Transvaal, In: IV Simpósio LusoBrasileiro de Cartografia Histórica, Porto, 2011.

ROQUE, A., Rethinking Borders in Southern Mozambique. In: ABORNE conference on How is Africa Transforming Border Studies? Johannesburg, 2009.

SALGUEIRO, S. Topónimos no espaço da CPLP: o vocabulário toponímico. Dissertação (Mestrado em Comunicação, Cultura e Tecnologias da Informação). Instituto Universitário de Lisboa, Lisboa, 2016. Disponível em: https://repositorio.iscte-iul.pt/bitstream/10071/12495/1/tese_agosal_28092016.pdf. Acesso em: 13 mar. 2023.

SNODIA, M.; TASARA, M.; NICHOLAS, M. Deconstructing the Colonial Legacy through the Naming Process in Independent Zimbabwe. Journal of Studies in Social Sciences, v. 6, n. 1, p. 71-85, 2014. DOI: http://doi.org/10.4236/ojer.2014.32008.

STUDYSITE.ORG, “Dorp”. Disponível em https://studysite.org/dictionary/Afrikaans-meaning-of-dorp. Acesso em: 03 ago.2022.

TEMBE, J. (Coord.). História da Luta de Libertação Nacional. Volume 1. Maputo: Imprensa Universitária da UEM, 2014.

THOTSE, M. Contesting Names and Statues: Battles over the Louis Trichardt/Makhado City-tex in Limpopo Province, South Africa. Kronos n. 36, p. 173-183, Nov. 2010. Disponivel em: http://www.scielo.org.za/pdf/kronos/v36n1/v36a08.pdf. Acesso em: 4 abr. 2023

TODOROVA, M. Contemporary Issues in Historical Perspective: The Mausoleum of Georgi Dimitrov as lieu de memoire. The Journal of Modern History v. 78, n. 2, p. 377–411, June 2006. DOI: https://doi.org/10.1086/505801.

TRINDADE, C.; CANI, A. (Coords.) Moçambique, melhoramento dos assentamentos informais: análise da situação & proposta de estratégias de intervenção. Maputo: Centro de Estudos de Desenvolvimento do Habitat (CEDH), 2006.

TRINDADE, J. C. Rupturas e Continuidades nos Processos Políticos e Jurídicos. In: SANTOS, B. de S.; TRINDADE, J. C. (Orgs.), Conflito e transformação social: uma paisagem das justiças em Moçambique. Porto, Afrontamento, 2003, p. 97-128.

VANSINA, J. Living with Africa. Wisconsin: University Press of Wisconsin, 1994.

VERHEIJ, G. Monumentalidade e espaço público em Lourenço Marques nas décadas de 1930 e 1940: dois casos de estudo. Dissertação (Mestrado em História da Arte). Universidade Nova de Lisboa, Lisboa, 2011.

YEOH, B. Street Names in Colonial Singapore. Geographical Review, v. 82, n. 3, p. 313-322, Jul. 1992.

YOUNG, C. Postcolonial State in Africa: Fifty Years of Independence, 1960-2010. Madison: University of Wisconsin Press, 2012.

ABEL, Dudu. depoiamento [Abr. 2022]. Entrevistadores: J. Mahumane e J. Tembe. Maputo. Entrevista concedida para o presente artigo

Anónima. depoiamento [Mar. 2022]. Entrevistadores: J. Mahumane e J. Tembe. Maputo. Entrevista concedida para o presente artigo.

ERNESTO, Agostinho: depoiamento [Abr. 2022]. Entrevistadores: J. Mahumane e J. Tembe. Maputo. Entrevista concedida para o presente artigo.

MASSANGO, P. depoiamento [Mar. 2022]. Entrevistadores: J. Mahumane e J. Tembe. Maputo. Entrevista concedida para o presente artigo.

NDIMANDE, Xarles. depoiamento [Jun. 2022]. Entrevistadores: J. Mahumane e J. Tembe. Maputo. Entrevista concedida para o presente artigo.

Downloads

Publicado

2023-04-28

Como Citar

MAHUMANE, Jose Jorge; TEMBE, Joel das Neves. A Persistência ou o Uso Não Oficial de Topônimos Coloniais na Cidade de Maputo, Moçambique. Linha D’Água, São Paulo, v. 36, n. 1, p. 183–202, 2023. DOI: 10.11606/issn.2236-4242.v36i1p183-202. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/201605.. Acesso em: 29 abr. 2024.