O caderno que era diário

a seleção de corpus influenciada por gênero discursivo e ensino de língua

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2236-4242.v31i2p65-80

Palavras-chave:

crítica textual, gênero discursivo, Bakhtin, diário, Juca Teles

Resumo

A escolha do corpus é, talvez, a parte mais importante do trabalho do crítico textual, uma vez que, a partir daí, abre-se a possibilidade de expor o material e de se encontrar novidades em termos de estudos linguísticos ou literários. No entanto, temos notado uma tendência dos estudiosos dessas áreas em focar em textos cujo gênero é facilmente classificável, talvez pela própria formação desses estudiosos, em um país em que o ensino de gênero foca no instrumentalismo da língua e em gêneros privilegiados pelos vestibulares. A criatividade linguística, com isso, não vem a público, e não se colabora para uma maior disseminação dos gêneros discursivos em formatos não habituais. Este trabalho analisa, portanto, a construção de um gênero de diário menos convencional, mas também importante para os estudos linguísticos e literários.

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Publicado

2018-09-13

Como Citar

MÓDOLO, Marcelo; FERNANDES, Nathalia Reis. O caderno que era diário: a seleção de corpus influenciada por gênero discursivo e ensino de língua. Linha D’Água, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 65–80, 2018. DOI: 10.11606/issn.2236-4242.v31i2p65-80. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/linhadagua/article/view/145752.. Acesso em: 20 abr. 2024.