A banalidade do mal na obra de Lília Momplé
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9826.literartes.2018.150307Palavras-chave:
banalidade do mal, colonialismo, Lilia Momplé, Hannah Arendt, Ninguém matou SuhuraResumo
Leitura dos contos da obra Ninguém matou Suhura, da escritora moçambicana Lília Momplé, a partir do conceito de banalidade do mal, de Hannah Arendt. Procuramos mostrar de que forma o conceito pode ser empregado para entendermos a natureza do mal em algumas situações do colonialismo. Hanna Arendt nos ofereceu um caminho para refletir sobre a capacidade/incapacidade do homem de distinguir o mal do bem e desenvolveu reflexões que nos permitem compreender aspectos inusitados da relação entre os sistemas totalitários e o mal. Tentaremos apontar de que forma os contos de Lília Momplé, na obra Ninguém matou Suhura, nos oferecem uma via de leitura próxima das ideias desenvolvidas por Arendt sobre "a banalidade do mal".
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