Quando o texto literário inclui: reflexões sobre formação e experiências de leitura em um projeto de extensão univers´itária
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9826.literartes.2021.167224Palavras-chave:
Literatura na escola, Estética da recepção, Livro ilustradoResumo
A vivência da leitura literária para crianças surdas ainda se constitui como um desafio para a educação em contexto bilíngue (Libras e Língua Portuguesa). Vários são os aspectos intervenientes para a precária realidade da presença da literatura na
escola para esses sujeitos, mas alguns deles estão relacionados às condições de formação inicial dos professores e ao lugar da literatura na escola, fatores comumente presentes na realidade educacional em vários contextos. Condizente a esses pontos, é objetivo desse artigo apresentar reflexões a partir da experiência de um projeto de leitura, realizado em uma escola para surdos de Campina Grande, Paraíba. Nosso relato parte das vivências
no projeto “Quem conta um conto...: uma viagem ao mundo da Literatura Infantil com crianças surdas” do Programa de Bolsas de Extensão (PROBEX/2018) da Pró-Reitoria de
Pesquisa e Extensão da Universidade Federal de Campina Grande (PROPEX/UFCG). Para tanto, partimos de pressupostos da Estética da Recepção sobre o leitor como co-autor
dos sentidos do texto e de conceitos que tratam da prática de contação para formação leitora literária. As considerações seguem na direção da necessidade de ampliação e fortalecimento da presença da literatura nesse contexto escolar, de modo que expressões e preenchimento de vazios existentes em cada um também aí possam acontecer.
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