Olímpia e Faustine: a personagem feminina artificial em E. T. A. Hoffmann e Adolfo Bioy Casares

Autores

  • Lucas Henrique Silva Universidade Estadual Paulista

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9826.literartes.2022.187980

Palavras-chave:

autômato, E. T. A. Hoffmann, Ficção científica, personagem artificial

Resumo

Analisamos a personagem Faustine, de A invenção de Morel (1940), novela de Adolfo Bioy Casares, tendo em vista a retomada do modelo hoffmaniano por meio da referência à Olímpia, a personagem artificial do conto fantástico tradicional O Homem da areia (1816), de . A partir da leitura sobre a personagem artificial, em Ruth Brandão, Eliane Moraes e Agamben, constatou-se de que maneira a criação de Bioy Casares atualiza o modelo hoffmaniano. Ao imaginar uma nova Olímpia, Bioy Casares reforça os elementos de ficção científica dessa importante personagem de Hoffmann, o que possibilita uma análise comparativa entre a novela latino-americana e a alemã.

Biografia do Autor

  • Lucas Henrique Silva, Universidade Estadual Paulista

    Doutorando bolsista CNPq em Estudos Literários pela UNESP FCLAr. Mestre pela Universidade Estadual de Londrina – UEL (2016). Desenvolve Tese sobre a obra de Hans Bellmer, com foque na personagem artificial. E-mail: lucas.henrique-silva@unesp.br. Lattes: http://lattes.cnpq.br/0554596353026317. 

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Publicado

2022-12-30

Como Citar

SILVA, Lucas Henrique. Olímpia e Faustine: a personagem feminina artificial em E. T. A. Hoffmann e Adolfo Bioy Casares. Literartes, São Paulo, Brasil, v. 1, n. 17, p. 16–32, 2022. DOI: 10.11606/issn.2316-9826.literartes.2022.187980. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/literartes/article/view/187980.. Acesso em: 10 nov. 2024.