Nevers e Hiroshima: ‘como suportar tamanha dor?’

Autores

  • Júlia Simone Ferreira Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i31p54-66

Palavras-chave:

Literatura engajada, Loucura humana, Amor e morte

Resumo

Marguerite Duras em Hiroshima, mon amour coloca luz à arte de uma literatura engajada. Ela não teme em denunciar os acontecimentos políticos de seu tempo. Neste “texto-filme”, ela denuncia, com veemência, a guerra, o amor, a morte, a miséria e as loucuras humanas, a memória, o esquecimento, o presente, o passado e o abatimento do ser, temáticas durassianas que figuram em Hiroshima. O objetivo desta pesquisa é de analisar todas estas temáticas que se apresentam num contexto fortemente político.

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Biografia do Autor

Júlia Simone Ferreira, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, Minas Gerais, Brasil

Professora associada de Língua e Literatura Francesa na Universidade Federal de Juiz de Fora desde 2016. Graduada em Letras – Língua Francesa em 1992 na Universidade Estadual Paulista, em Assis. Realizou seu mestrado (1996) e doutorado (2006) pela Universidade de Nice-Sophia Antipolis. Sua tese de doutorado, A noção do íntimo e do segredo na obra de Marguerite Duras, foi publicada pela Editora Universitária Europeia, na França, em 2018. É coordenadora do Programa Idiomas sem Fronteiras de Língua Francesa. É também coordenadora do Projeto de Extensão Boa Vizinhança em Língua Francesa. Atualmente, está credenciada ao Programa de Pós-graduação em Estudos Literários pela Universidade Federal de Juiz de Fora. Pesquisa a escrita feminina nas obras da escritora caribenha e francófona Gisèle Pineau.

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Publicado

2020-11-27

Como Citar

Ferreira, J. S. (2020). Nevers e Hiroshima: ‘como suportar tamanha dor?’. Literatura E Sociedade, 25(31), 54-66. https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i31p54-66