Desterritorialização e a forma literária. Literatura brasileira contemporânea e a experiência urbana

Autores

  • Flora Süssekind Casa de Rui Barbosa

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i8p60-81

Palavras-chave:

Poesia brasileira contemporânea, ficção brasileira contemporânea, experiência urbana, violência.

Resumo

O ensaio reflete sobre a tensão perceptível na dificuldade de representação do ambiente urbano violento na literatura brasileira contemporânea. Se, na ficção, tende-se a um tipo de narrativa semelhante ao documentário, reforçada muitas vezes por imagens fotojornalísticas, na poesia as relações com a difícil experiência da vida na grande cidade aparecem sob formas mais oblíquas, na figuração do paranóico à espreita em Sebastião Uchoa Leite, na instabilidade espacial e sensação de risco em Ângela Melim, Ítalo Moriconi e outros, na inderteminação e na procura da forma em Duda Machado - enfim, modos distintos de desterritorialização em face de uma vivência quase irrepresentável.

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Publicado

2005-12-06

Edição

Seção

Ensaios

Como Citar

Süssekind, F. (2005). Desterritorialização e a forma literária. Literatura brasileira contemporânea e a experiência urbana. Literatura E Sociedade, 10(8), 60-81. https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i8p60-81