O Vetor do Curió: retratismo e congenialidade em A Boba, de Anita Malfatti

Autores

  • Rafael Vogt Maia Rosa Faculdade Belas Artes

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i36p122-133

Palavras-chave:

Congenialidade, retratismo, cor, teatralidade

Resumo

O artigo é um relato sobre visita à tela A Boba (1917), de Anita Malfatti. O teor natural da cor amarela e da voz como limiares entre natureza e cultura são tomados como elementos de convergência entre a poética da artista paulista e outras contemporâneas como as de Joseph Beuys e Tunga, procurando também refletir sobre a hipótese de Giorgio Agamben, em seu primeiro livro de ensaios, sobre o surgimento de uma teatralidade em torno da arte contemporânea que tende a um insidioso “restauro da beleza natural”.

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Biografia do Autor

  • Rafael Vogt Maia Rosa, Faculdade Belas Artes

    é mestre e doutor em Teoria Literária e Literatura Comparada pela USP. Foi artista convidado no departamento de Theater and Performance Studies da Yale University, entre 2013 e 2015. Atualmente, é professor de Teoria e Crítica no programa de pós-graduação da Faculdade Belas Artes.

Referências

AGAMBEN, Giorgio. O Homem sem conteúdo, trad. Cláudio Oliveira, Belo Horizonte, Autêntica, 2012, pp 89-90.

ROSA, Rafael Vogt Maia, Novos Estudos Cebrap, São Paulo 2000. Pg. 180

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Publicado

2022-11-20

Como Citar

Rosa, R. V. M. . (2022). O Vetor do Curió: retratismo e congenialidade em A Boba, de Anita Malfatti. Literatura E Sociedade, 27(36), 122-133. https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i36p122-133