JARDIM ESTRANHO
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i10p81-87Palavras-chave:
Drummond, núcleo autodestrutivo e constituição do “eu poético”, psique, história e forma literária, o estranho (Das Unheimliche), Freud e Adorno.Resumo
O ensaio concentra-se na análise de “Jardim”, de Carlos Drummond de Andrade, visto como modelar de uma poética em trânsito, a do livro Novos poemas (1948). Partindo da discussão adorniana sobre as relações entre forma e princípio de realidade, busca-se apreender o modo como a história, sedimentada no mais fundo da subjetividade – no caso, em imagens de sonho e mascarada fantasmática –, está presente na configuração do poema. Sua figuração imagética, imagens da psique desse “eu” que vê o jardim e nele se reflete, leva-nos a indagar um núcleo temático da poesia drummondiana ligado à melancolia, fantasmagoria, mutilação e dissolução como processos de constituição da subjetividade poética.Downloads
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Publicado
2007-12-06
Edição
Seção
Ensaios
Como Citar
Pacheco, A. P. (2007). JARDIM ESTRANHO. Literatura E Sociedade, 12(10), 81-87. https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i10p81-87