A invisibilidade da imagem na prosa final de Beckett

Autores

  • Annita Costa Malufe Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i17p76-87

Palavras-chave:

Samuel Beckett, Imagem, Percepção, Gilles Deleuze

Resumo

A prosa final de Samuel Beckett parece ter sido pautada por um desejo de esvaecimento de todas as imagens. Sua literatura da “despalavra” (non mot) é marcada por personagens e cenários insólitos, surgindo na fronteira de sua própria dissolução. Imagens frágeis, fugidias, que colocam em xeque o jogo da percepção comum, deslocando tempo e espaço. Que imagens são essas, que dão corpo a uma espécie de invisibilidade ou limite da visão? O vazio ou o nada: como figurá-los? Como dar corpo ao que escapa, ao que não tem forma perceptível? Essas questões são as que nos conduzem a pensar acerca da imagem, tal como presente-ausente na literatura de Beckett, e seus desdobramentos para a leitura do texto beckettiano.

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Publicado

2015-07-22

Edição

Seção

Dossiê

Como Citar

Malufe, A. C. (2015). A invisibilidade da imagem na prosa final de Beckett. Literatura E Sociedade, 18(17), 76-87. https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i17p76-87