Editorial

Autores

  • Ana Paula Pacheco Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brasil
  • Anderson Gonçalves Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brasil
  • Maria Augusta Fonseca Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i31p6-8

Palavras-chave:

Editorial, Marguerite Duras, Literatura e cinema, Hiroshima mon amour

Resumo

Jornada de Literatura e Cinema “Hiroshima mon amour”: poética, ética, história e subjetividade, ocorrida na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, com apoio do Consulado Geral da França, e que foi organizada pelo Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada, em parceria com o Departamento de Línguas Modernas (francês), deu ensejo a esta publicação da revista Literatura e Sociedade, número 31. No corpo dos ensaios, celebrando 60 anos desse filme de Alain Renais, roteirizado por Marguerite Duras, os estudos publicados estão voltados para as relações entre literatura e cinema. Essa seção axial, organizada por Cleusa Rios Pinheiro Passos, Maria Cristina Vianna Kuntz e Maurício Ayer, abre com a apresentação da professora Cleusa Rios. Seguem-se as contribuições de Maria Cristina Vianna Kuntz, Laura Degaspare Monte Mascaro, Maria Luiza Berwanger da Silva, Júlia Simone Ferreira, Maurício Ayer, Celina Maria Moreira Mello, Alessandra Brum e Mateus Araújo.
Na seção “Traduções”, o destaque é dado para dois importantes textos, o primeiro, “A história literária e a sociologia”, palestra de 1904 de Gustave Lanson, que tem tradução de Yuri Cerqueira dos Anjos. O segundo traz um raro e importante estudo do formalista e crítico russo Iúri Tyniánov, denominado “Fato literário” (1924), traduzido por David Gomiero Molina. As duas traduções são inéditas em português.

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Biografia do Autor

  • Ana Paula Pacheco, Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brasil

    Professora doutora do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, onde coordena o projeto de pesquisa “Corpo e trabalho na cultura brasileira contemporânea (literatura e cinema)”. É autora dos livros Lugar do mito”: narrativa e processo social nas Primeiras estórias de Guimarães Rosa (2006), A casa deles (contos, 2009) e Ponha-se no seu lugar! (novela, 2020), além de vários ensaios, entre eles: “O intelectual de classe média”, do livro Antonio Candido 100 anos (2018), “O fogo de palha de 68”: o ponto de vista da montagem em No intenso agora, de João Moreira Salles, na revista Significação (2020), “Grande sertão a partir de ‘A terceira margem do rio’”: uma hipótese de trabalho, na revista Novos estudos: Cebrap (2018).

  • Anderson Gonçalves, Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brasil

    Doutorou-se em Filosofia pela Universidade de São Paulo, com a tese A imaginação e seus usos: a propósito da simbolização em Schelling (2009). Atua como professor do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Traduziu A teoria da revolução no jovem Marx, de Michael Löwy (2012) e “A felicidade do homem antigo”, de Walter Benjamin (2001). Escreveu o capítulo “Serras da desordem, uma forma contemporânea”, do livro Marxismo e produção simbólica: periferia e periferias (2013).

  • Maria Augusta Fonseca, Universidade de São Paulo, São Paulo, São Paulo, Brasil

    Professora livre-docente sênior do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Entre os livros publicados, estão: Palhaço da burguesia (Serafim Ponte Grande e o universo circense) (1979), Oswald de Andrade. Biografia. (1990; 2008, 2ª. ed. revista e aumentada), Por que ler Mário de Andrade. (2013) e a tese de livre-docência: Dois livros interessantíssimos: 1. Edição crítica (estabelecimento do texto, leitura de manuscritos, notas sobre variantes, notas filológicas, glossário) de Memórias sentimentais de João Miramar e de Serafim Ponte Grande. 2. Ensaios sobre as respectivas obras (2006), a sair em Obra incompleta de Oswald de Andrade (org. de Jorge Schwartz). Entre os ensaios publicados, encontram-se: “A carta pras icamiabas”, em Macunaíma o herói sem nenhum caráter (1988; 1999, 2ª. ed.), “Tai”: é e não é. Cancioneiro Pau Brasil, na revista Literatura e Sociedade, n. 7 – Modernismo (2003-2004), “Rebeldia e semeadura, aspectos da Semana de 22”, na revista Remate de Males, n. 33, dedicada à Semana de Arte Moderna (2013), “O aparente e o oculto”: Bento Santiago no país dos Manducas, em A propósito da metáfora (org. de Aldo de Lima) (2014), “Guimarães Rosa na constelação modernista brasileira”, em Guimarães Rosa. Un exiliado del lenguaje común (2017-2018), “Notas breves para temas longos. O universo feminino e a crítica de Antonio Candido”, em Antonio Candido 100 anos (org. de Maria Augusta Fonseca e Roberto Schwarz) (2018). Foi chefe do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada por dois mandatos, membro da Comissão de Graduação (FFLCH – USP) com dois mandatos concluídos, membro da Comissão de Pesquisa (FFLCH – USP) titular, por um mandato, membro do Conselho Deliberativo do Instituto de Estudos Brasileiros – USP, por dois mandatos. Foi coordenadora do Centro Universitário Maria Antonia, de 2010 a 2012. Estudiosa do Modernismo brasileiro, foi bolsista da FAPESP em nível de mestrado, doutorado e pós-doutorado e bolsista de pós-doutorado da Fundação VITAE por 2 anos e meio. Também, bolsista Pq-CNPq, de fevereiro 1995 (com intervalos) a fevereiro 2017.

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Publicado

2020-11-27 — Atualizado em 2020-12-02

Como Citar

Pacheco, A. P. S. e S., Silva, A. G. da, & Fonseca, M. A. (2020). Editorial. Literatura E Sociedade, 25(31), 6-8. https://doi.org/10.11606/issn.2237-1184.v0i31p6-8