Paródia, memória e sujeito político no conto “Memorias de la Tierra”, de Reinaldo Arenas

Autores

  • Chayenne Orru Mubarack Universidade de São Paulo (USP)

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2448-1769.mag.2018.154402

Palavras-chave:

literatura caribenha, exílio cubano, sujeito político, Reinaldo Arenas

Resumo

Este artigo analisa o conto “Memorias de la Tierra”, do escritor cubano Reinaldo Arenas, a partir de uma perspectiva emancipadora, conforme proposta por Jacques Rancière em seu livro O desentendimento (RANCIÈRE, 1996). Verifica-se a emergência de um sujeito político no conto, composto pela voz do desacordo dos que eram considerados como a escória da sociedade cubana revolucionária em decorrência de sua homossexualidade. Tal subjetivação se dá por meio do uso da paródia (HUTCHEON, 1985) e pelo exercício da crítica da memória (RICHARD, 2010).

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Biografia do Autor

  • Chayenne Orru Mubarack, Universidade de São Paulo (USP)

    Bacharela e licenciada em Letras - Português e Espanhol pela Universidade de São Paulo. Atualmente é mestranda do Programa de Pós-Graduação em Língua Espanhola e Literaturas Espanhola e Hispano-Americana da Universidade de São Paulo. Atua na linha "Problemáticas estéticas e debates críticos na literatura latino-americana" com a pesquisa intitulada "A construção de um espaço nacional em "Los países invisibles", de Eduardo Lalo".

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Publicado

2018-12-27

Edição

Seção

Ensaios Temáticos

Como Citar

Paródia, memória e sujeito político no conto “Memorias de la Tierra”, de Reinaldo Arenas. (2018). Magma, 25(14), 31-44. https://doi.org/10.11606/issn.2448-1769.mag.2018.154402