“Leia na minha camisa”: alguns apontamentos sobre “Baby” (1968), de Caetano Veloso.

Autores

  • Márcia Cristina Fráguas Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2448-1769.mag.2020.189586

Palavras-chave:

Canção popular brasileira, Modernização conservadora, Tropicália, Jovem guarda, Caetano Veloso

Resumo

O artigo tem por objetivo analisar e interpretar alguns aspectos musicais e poéticos de “Baby”, canção composta por
Caetano Veloso e lançada no disco-manifesto Tropicália ou panis et circensis (1968), a fim de compreender o modo como
a canção revela aspectos do projeto de modernização conservadora que rapidamente se implantou no Brasil a partir do
golpe militar de 1964.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Márcia Cristina Fráguas, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas

    Desenvolve a dissertação de mestrado “It’s a long way: poética do exílio na obra fonográfica de Caetano Veloso (1969-1972)” no Programa de Pós-Graduação em Literatura Brasileira, do DLCV, na FFLCHUSP, com orientação do professor Ivan Francisco Marques. O presente ensaio foi apresentado à disciplina “Antonio Candido e a crítica brasileira: leituras e contextos”, oferecida no primeiro semestre de 2018 pelo Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada e ministrada pelo professor Edu Teruki Otsuka. Contato: mcfraguas@usp.br.

Referências

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Calado, Carlos. Tropicália: a história de uma revolução musical. São Paulo: Editora 34, 1997.

Candido. Antonio. “Radicalismos”. Estudos Avançados, São Paulo, v. 4, n. 8, jan./abr. 1990. Disponível na internet.

Naves, Santuza Cambraia. “Da Bossa nova à Tropicália: contenção e excesso na música popular”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 15, n. 43, jun. 2000. Disponível na internet.

Schwarz, Roberto. “Cultura e política 1964-1969: alguns esquemas”. In: O pai de família e outros ensaios. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 70-111.

Schwarz, Roberto. “Verdade tropical: um percurso de nosso tempo”. In: Martinha versus Lucrécia. São Paulo: Companhia das Letras, 2012. p. 52-110.

Severino, Jairo; MELLO, Zuza Homem de. A canção no tempo. 85 anos de músicas brasileiras – Vol. 2: 1958-1985. São Paulo: Editora 34, 1998.

Tatit, Luiz. O século da canção. Cotia: Atelier Editorial, 2004.

Tinhorão, José Ramos. Pequena história da música popular segundo seus gêneros. São Paulo: Editora 34, 2013. p. 153-159.

Veloso, Caetano. “Diferentemente dos americanos do norte”. In: Ferraz, Eucanaã (Org.); Veloso, Caetano. O mundo não é chato. São Paulo: Companhia das Letras, 2005. p. 42-73.

Veloso, Caetano. Verdade tropical. São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

Veloso, Caetano. Verdade tropical. Edição de 20 anos, revista e ampliada. São Paulo: Companhia das Letras, 2017.

Zan, José Roberto. “Jovem Guarda: música popular e cultura de consumo no Brasil dos anos 60”. In: Música Popular em Revista, Campinas, ano 2, v. 1, p. 99-124, jul./dez. 2013. Disponível na internet.

REFERÊNCIAS DISCOGRÁFICAS:

Costa, Gal. Gal Costa. Phonogram/Polygram, 1969.

Vários Artistas. Tropicália ou panis et circensis. Phonogram/Polygram, 1968.

Publicado

2020-11-11

Edição

Seção

Ensaios de Curso

Como Citar

“Leia na minha camisa”: alguns apontamentos sobre “Baby” (1968), de Caetano Veloso . (2020). Magma, 27(16), 49-60. https://doi.org/10.11606/issn.2448-1769.mag.2020.189586