La Douleur e a Compreensão do Contemporâneo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2448-1769.mag.2015.97797

Palavras-chave:

Literatura de Testemunho, Contemporâneo, Marguerite Duras, Hannah Arendt, Giorgio Agamben.

Resumo

Neste trabalho, pretendemos analisar brevemente a obra La Douleur de Marguerite Duras principalmente em seu caráter de literatura de testemunho, enquanto uma literatura preocupada com o eu e com o mundo. Para a referida análise, partiremos de uma articulação entre o tratamento que Giorgio Agamben dá ao contemporâneo e aquele que Hannah Arendt dá ao pensar entre o passado e o futuro; em segundo lugar nos questionaremos acerca do tipo de compreensão trazida pela obra sobre o mundo a partir do “eu” que narra suas vivências, e finalmente consideraremos o modo pelo qual a obra alcançaria essa compreensão. 

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Laura Degaspare Monte Mascaro, Universidade de São Paulo
    Graduada em Direito (2007) e Mestre pelo departamento de Filosofia e Teoria Geral do Direito da Faculdade de Direito da USP (2011). Doutoranda em Literatura Francesa na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP.

Referências

AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo e outros ensaios. Chapecó: Argos, 2009.

ANTELME, Robert. L’espèce humaine. Paris: Gallimard, 1957.

ARENDT, Hannah. Entre o Passado e o Futuro. São Paulo : Editora Perspectiva, 2003

ASSY, Bethânia. Eichmann, the Banality of Evil, and Thinking in Arendt's Thought. In: Seminar “Hannah Arendt's The Life of the Mind”, spring. 1997, New School For Social Research, New York. Disponível em <https://www.bu.edu/wcp/Papers/Cont/ContAssy.htm>. Acesso em 26 jan. 2015.

BAJOMÉE, Danielle. Duras ou la douleur. Paris: Duculot, 1999.

BENJAMIN, Walter. Charles Baudelaire um lírico no auge do capitalismo. São Paulo: Brasiliense, 1989.

BERWANGER DA SILVA, Maria Luiza. Marguerite Duras et l’expérience contemporaine. In: Colloque International Centenaire Marguerite Duras, 2014, São Paulo, Manuscrito.

DE MAN, Paul. Autobiography as De-facement. MLN, vol. 94, no 5, Comparative Literature, p. 919-930, 1979.

DURAS, Marguerite. La Douleur. Paris: P.O.L éditeur, 1985.

________. Écrire. Paris: Gallimard, 1993.

________. La Vie matérielle. Paris : POL, 1987.

LAFER, Celso. Experiência, ação e narrativa: reflexões sobre um curso de Hannah Arendt. Estudos Avançados, vol. 21, nº 60, pp. 289-304, ago. 2007.

LEJEUNE, Philippe. Le Pacte Autobiographique. Paris: Le Seuil, 1975.

NASCIMENTO, Evando. Derrida e a Literatura: “notas” de literatura e filosofia nos textos da desconstrução. 2 ed. Niterói: EdUFF, 2001.

PERRONE-MOISÉS, Leyla. A criação do texto literário. In. ________. Flores da escrivaninha. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. p. 100-10.

SARLO, Beatriz. Tiempo passado: Cultura de la memoria y giro subjetivo. Una Discusión. Buenos Aires: Siglo XXI Editore, 2005.

SELIGMANN-SILVA, Márcio. (org.). História, memória, literatura: o Testemunho na Era das Catástrofes. Campinas: Editora da UNICAMP, 2003.

VILAIN, Philippe. L’autofiction en théorie. Paris: Les Éditions de la Transparence, 2009.

Downloads

Publicado

2015-12-15

Edição

Seção

LAVA

Como Citar