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DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2448-1769.mag.2015.97811Palavras-chave:
Samuel Beckett, despalavra, psicanálise, prosa, dramaResumo
Neste artigo, articulo algumas questões caras à obra de Samuel Beckett, buscando traçar questões estéticas e políticas que se apresentam no início de sua obra, mais especificamente na conhecida “Carta alemã”, de 1937, e que permanecem latentes em sua obra final, cujo enfoque, neste artigo, repousa sobretudo no livro O despovoador. Assim, busquei estabelecer uma relação entre a almejada “literatura da despalavra” e a figura do despovoador. Considero este texto o marco do início de minha pesquisa de Mestrado, momento em que me permito levantar diversas questões que serão revisadas e desenvolvidas posteriormente.
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