Le manuscrit pluriel et polymorphe

Autores

  • Daniel Ferrer Institut des Textes et Manuscrits Modernes

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i7p11-19

Resumo

O que faz os manuscritos de criação artística a fonte de questões inesgotáveis é a densidade incomparável de informações que eles guardam. Essa densidade, que se apoia sobre aquela que caracteriza a obra de arte acrescentando componentes próprios, resulta de uma pluralidade semiótica: onde se entrecruzam sistemas múltiplos de sentido que coope­ram e se contradizem, símbolos, ícones e índices, diagramas, partituras e scripts que se misturam; de uma pluralidade enunciativa: aquém do “fal­so” (Valéry) da obra acabada, escondendo, sob uma coerência fictícia, a multiplicidade de pontos de vista sucessivos, percebe-se uma subjetividade atomizada ao mesmo tempo que se encaminha em direção a uma unifi­cação ortopédica - de uma pluralidade ou no mínimo de uma instabilida­de axiológica: e o laboratório onde pode-se observar minuciosamente uma faceta essencial da construção do valor estético. Em que medida essas características são encontradas fora do manus­crito literário? Se a pluralidade semiótica é fácil de ser encontrada em outros espaços, a pluralidade enunciativa é menos evidente, quanto a instabilidade do sistema de valores estéticos, seria necessário determinar aquilo a que poderia corresponder.

 

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Publicado

1998-10-22

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Ferrer, D. (1998). Le manuscrit pluriel et polymorphe. Manuscrítica: Revista De Crítica Genética, 7, 11-19. https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i7p11-19