O defunto autor na correspondência de Machado de Assis: ethos, retórica e narrador ficcional

Autores

  • Luciana Antonini Schoeps Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i26p97-112

Palavras-chave:

Machado de Assis, Epistolografia, Autoria, Ethos

Resumo

O presente artigo pretende apresentar uma breve análise da correspondência machadiana, buscando localizar a escritura epistolar do autor dentro de uma prática de escrita que se constrói na tensão estabelecida entre o desenvolvimento de uma figuração autoral que solapa a representação do eu e a prática retórica romântica e epistolar. Dessa forma, entrevemos uma aproximação dessa figuração autoral ao ethos presente na ficção de Machado de Assis, o que nos permite relacionar a escrita epistolar à escrita romanesca, vislumbrando na correspondência a existência de um narrador ficcional que traz à tona a questão da autoria, delineando um verdadeiro ‘defunto autor’.

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Biografia do Autor

  • Luciana Antonini Schoeps, Universidade de São Paulo

    Luciana Antonini Schoeps é doutoranda em Letras (Estudos Linguísticos, Literários e Tradutológicos em Francês) pela Universidade de São Paulo e bolsista FAPESP (Processo nº 2012/24470-3, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo). Mestre pela mesma Instituição, defendeu a dissertação intitulada “Bibliotecas fantásticas em chamas: Machado de Assis e Gustave Flaubert”, pesquisa também financiada pela FAPESP. Publicou na revista Machado de Assis em Linha nº 11 o artigo “Pelas veredas de uma obtusa biblioteca: uma leitura da interdiscursividade da escritura de Machado de Assis” e na Revista Manuscrítica nº 20 o artigo “A ficcionalização do literário nas bibliotecas fantásticas de Gustave Flaubert e Machado de Assis”. E-mail: lucianaschoeps@yahoo.com.br

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Publicado

2014-06-30

Edição

n. 26 (2014)

Seção

Ateliê

Licença

Copyright (c) 2014 Luciana Antonini Schoeps

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Como Citar

Schoeps, L. A. (2014). O defunto autor na correspondência de Machado de Assis: ethos, retórica e narrador ficcional. Manuscrítica: Revista De Crítica Genética, 26, 97-112. https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i26p97-112