O leitor ideal(izado) do Livro para a Infância: criação e recepção estética

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i37p80-90

Palavras-chave:

leitor, livro para infância, processo de criação, estética.

Resumo

Este artigo focaliza o Livro Ilustrado e o Livro-imagem, classificações que incluem concepções de literatura e de gêneros textuais, além de, em comum, apresentarem nas imagens um papel fundamental na construção dos sentidos. A receptividade do livro ilustrado pelas crianças é algo muito apreciado pelos artistas que encontram leitores dispostos a ler o livro independentemente de critérios externos. Buscamos evidenciar, por meio de entrevistas, as concepções do artista em relação ao seu leitor ideal(izado). As falas refletem que os artistas não se restringem ao rótulo de obra “para criança” ou ainda com o cunho de “infantil”, no sentido equivocado que o termo pode significar, ou seja, obra simples e fácil, apta a um leitor despreparado ou inapto à experiência estética.

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Biografia do Autor

  • Hanna Araújo, Universidade Federal do Acre

    Doutora em Artes Visuais do Instituto de Artes da Universidade Estadual de Campinas. Professora do
    Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Acre.

  • Mônica Gama, Universidade Federal de Ouro Preto

    Professora de Teoria da Literatura na Universidade Federal de Ouro Preto.

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Publicado

2019-06-26

Como Citar

Araújo, H., & Gama, M. (2019). O leitor ideal(izado) do Livro para a Infância: criação e recepção estética. Manuscrítica: Revista De Crítica Genética, 37, 80-90. https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i37p80-90