A concepção de arte de Mário de Andrade, no 'Rito do irmão pequeno': uma leitura à luz de Schiller e do trecho suprimido de "Amar, verbo intransitivo"

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i46p21-31

Palavras-chave:

Poesia, Friedrich Schiller, Mário de Andrade, Rito do irmão pequeno, Amar, verbo intransitivo

Resumo

Por meio da poesia de Mário de Andrade, pode-se apreender a concepção do modernista acerca do fazer artístico, principalmente em seus poemas amorosos. No grupo “Rito do irmão pequeno” (1931), em que se estabelece uma ligação de amizade e de amor entre o eu lírico e o irmão, são encenadas questões que tocam o tema da arte. Dessa forma, o estudo dos versos de 1931, levando em consideração afirmações de Friedrich Schiller, assim como as reflexões teóricas presentes nos trechos suprimidos por Mário, no exemplar de trabalho de Amar, verbo intransitivo, leva-nos a compreender a concepção artística de Mário de Andrade.

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Biografia do Autor

  • Cristiane Rodrigues de Souza, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

    Doutora em Letras pela FFLCH-USP, com estágio de pós-doutorado no IEB-USP, é professora adjunta da UFMS-Três Lagoas.

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Publicado

2022-07-05

Como Citar

Souza, C. R. de . (2022). A concepção de arte de Mário de Andrade, no ’Rito do irmão pequeno’: uma leitura à luz de Schiller e do trecho suprimido de "Amar, verbo intransitivo" . Manuscrítica: Revista De Crítica Genética, 46, 21-31. https://doi.org/10.11606/issn.2596-2477.i46p21-31