Pode-se falar de revoluções sociais na Antiguidade Tardia?

Autores

  • Uiran Gebara da Silva Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2177-4218.v6i6p82-94

Palavras-chave:

Revoltas rurais, Campesinato romano, Bagaudas, Circunceliões, Antiguidade Tardia

Resumo

Este artigo busca ser uma apresentação de síntese dos resultados finais de minha pesquisa de doutorado. Tal pesquisa se constituiu em um estudo comparativo de duas revoltas rurais do Império Romano tardio: os bagaudas na Gália e os circunceliões na África. O eixo de construção dessa síntese é a busca dos horizontes políticos dessas revoltas, levando em consideração as diferenças de motivação e de atuação das revoltas nas duas regiões. Além disso, considera-se também a transformação na historiografia social das regiões rurais do Império Romano nos séculos III, IV e V d.C. que permite explicitar os limites e potenciais políticos dessas revoltas de acordo com a experiência vivida dos rebelados e também que se qualifique bem mais precisamente o lugar dessas revoltas em uma história das classes subalternas.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Uiran Gebara da Silva, Universidade de São Paulo
    Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo. Pós doutorando do Departamento de História da USP.

Downloads

Publicado

2015-12-14

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Pode-se falar de revoluções sociais na Antiguidade Tardia?. (2015). Mare Nostrum, 6(6), 82-94. https://doi.org/10.11606/issn.2177-4218.v6i6p82-94