#NoNosVamosNosEchan – internet, ativismo em rede e narrativas dos novos emigrantes espanhóis

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v11i1p165-187

Palavras-chave:

Internet, migrações, ativismo, transnacionalismo, juventude

Resumo

O artigo focaliza o ativismo na internet de jovens emigrantes espanhóis no âmbito do coletivo Marea Granate. São analisadas as narrativas digitais produzidas pelo coletivo que visam desconstruir os discursos do governo da Espanha sobre a migração atual decorrente da crise econômica de 2008. A metodologia qualitativa foi construída a partir da combinação de pesquisa documental, observação e entrevistas com integrantes do coletivo. O artigo conclui que a produção contradiscursiva do MG atribui visibilidade à precariedade que provocou a emigração de espanhóis, além de evidenciar perspectivas ausentes no discurso do governo, como a adoção de políticas de austeridade pela Espanha e União Europeia.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Denise Cogo, Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM)

    Programa de Pós-Graduação em Comunicação em Comunicação e Práticas de Consumo da ESPM-SP. Pesquisadora nível 1D do CNPq

  • Mauricio Nihil Olivera, Universidad de la República
    Professor do Instituto de Comunicación (IC), Facultad de Información y Comunicación (FIC) – Universidad de  a República, Montevidéu, Uruguai. Pesquisador do Sistema Nacional de Investigadores (SIN) da Agencia Nacional  de Investigación e Innovación (ANII), Uruguai.

Referências

#NONOSVAMOSNOSECHAN @ París (07 de abril de 2013). 4’11’’. Marea Granate. YouTube. 2013a. Disponível em: <https://goo.gl/hHxN4C>. Acesso em: 12 abr. 2017.

#NONOSVAMOSNOSECHAN El exilio is coming (multilanguage). 1’47’’. JuventudSINfuturo. YouTube. 2013b. Disponível em: <https://goo.gl/lHE-XaI>. Acesso em: 12 abr. 2017.

ARFUCH, L. O espaço biográfico: dilemas da subjetividade contemporânea. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2010.

AGUIRRE anima a los madrilenos a buscar trabajo em Alemania. Público, Madri, 5 set. 2012. Disponível em: <https://goo.gl/lQ10vc>. Acesso em: 6 abr. 2012.

BÁÑEZ afirma que es bueno que los jóvenes puedan elegir entre trabajar en España o en el exterior. El Boletin, Buenos Aires, 5 set. 2013a. Disponível em: <https://goo.gl/dRcs2U>. Acesso em: 6 abr. 2017.

BÁÑEZ niega un exilio masivo de jóvenes y trabaja para que el “talento huido vuelva”. ElEconomista.es, Madri, 5 set. 2013b. Disponível em: <https://goo.gl/Vqbx1d>. Acesso em: 6 abr. 2017.

BECK, U.; GRANDE, E. Varieties of second modernity: the “cosmopolitan turn” in social and political theory and research. The British Journal of Sociology, Hoboken, v. 61, n. 3, p. 409-443, 2010. DOI: http://dx.doi.org/10.1111/j.1468-4446.2010.01320.x

BERNAL, P. La interfaz: un dispositivo de comunicación para posibilitar la interacción entre las comunidades. In: LATIN AMERICAN CONGRESS OF COMMUNICATION SCIENCES, 7., 2004, Bucamaranga. Anais... Bucamaranga: Claib, 2004.

CASTELLS, M. La era de la información (Vol. 1): economía, sociedad y cultura. La sociedad red. México: Siglo XXI, 2004.51 Entre outras ações do coletivo ressaltam-se: #VuelveSinSanidad, #VotoRogadoVotoRobado e “Ley Mordaza”. Ver <http://www.mareagranate.org.br>.

CHANG, K. S. The second modern condition? Compressed modernity as internalized reflexive cosmopolitization. The British Journal of Sociology, Hoboken, v. 61, n. 3, p. 444-464, 2010. DOI: http://dx.doi.org/10.1111/j.1468-4446.2010.01321.x

COGO, D.; ELHAJJI, M.; HUERTAS, A. (Orgs.). Diásporas, migraciones, tecnologías de la comunicación e identidades transnacionales. Bellaterra: InCom-UAB, 2012. Disponível em: <https://goo.gl/kBOKEB>. Acesso em: 20 jun. 2016.

DIMINESCU, D. The connected migrant: an epistemological manifesto. Social Science Information, Thousand Oaks, v. 47, n. 4, p. 565-579, 2008. DOI: http://dx.doi.org/10.1177/0539018408096447

EL PP da esquinazo a los ‘exiliados’ españoles del 15-M en Bruselas. Público, Madri, 2 jun. 2016. Disponível em: <https://goo.gl/JP3NJL>. Acesso em: 6 abr. 2017.

EUROSTAT. Estadísticas de migración y población migrante. 2016. Disponível em: <https://goo.gl/ZfEV8e>. Acesso em: 12 mar. 2017.

ESCOBAR, A. Welcome to Cyberia: notes on the anthropology of cyberculture. In: BELL, D.; KENNEDY, B. M. (Eds.). The cybercultures reader. Londres; Nova Iorque: Routledge, 2000. p. 56-76.

GALIANO, L.; SÁNCHEZ, V. Antes de la modificación del voto rogado la participación era del 35%, hoy es del 5%. Ágora, Madri, n. especial 6, 19 dez. 2015. Disponível em: <https://goo.gl/xtmaSX>. Acesso em: 28 ago. 2016.

GEORGIOU, M. Identity, space and the media: thinking through diaspora. Revue Européenne des Migrations Internationales, Poitiers, v. 26, n. 1, p. 17-35, 2010.

GONZÁLEZ Pons: “No podemos decir que trabajar en la UE es trabajar en el extranjero”. 20 minutos, Madri, 2 jun. 2013. Disponível em: <https://goo.gl/xQ52mu>. Acesso em: 6 abr. 2017.

GRAHAM, S.; MARVIN, S. Splintering urbanism. Londres: Routledge, 2001.

GUARNIZO, L. E. Aspectos económicos del vivir transnacional. Colombia Internacional, Bogotá, n. 59, p. 12-47, jun. 2004. Disponível em: <https://goo.gl/dhoOC3>. Acesso em: 28 jun. 2016.

GUBER, R. El salvaje metropolitano: reconstrucción del conocimiento social en el trabajo de campo. Buenos Aires: Paidós, 2004.

HAESBAERT, R. O mito da desterritorialização: do “fim dos territórios” à multiterritorialidade. 3. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.

INSTITUTO NACIONAL DE ESTADÍSTICAS. Cifras de población a 1 de ju-lio de 2015: estadística de migraciones – primer semestre de 2015. 2015. Disponível em: <https://goo.gl/AoshSb>. Acesso em: 12 mar. 2017.

ITALIA pide perdón a los jóvenes emigrantes mientras Pons dice que irse a Alemania es estar “en casa”. Público, Madri, 2 jun. 2013. Disponível em: <https://goo.gl/0HbfbV>. Acesso em: 6 abr. 2017.

LA SECRETARIA de Inmigración dice que los jóvenes emigran por “impulso aventurero”. Lavanguardia, Barcelona, 30 nov. 2012. Disponível em: <https://goo.gl/vPmVEJ>. Acesso em: 6 abr. 2017.

LOPES, L. P. M. Prefácio. A vida sociocultural em construção: interação, situacionalidade, alteridade e ética. In: PEREIRA, M. G. D. et al. (Orgs.). Discursos socioculturais em interação: interfaces entre a narrativa, a conversação e a argumentação: navegando nos contextos da escola, saúde, empresa, mídia, política e migração. Rio de Janeiro: Garamond, 2009. p. 11-20.

MAREA GRANATE. Manifiesto de Marea Granate. 2016. Disponível em: . Acesso em: 12 mar. 2017.

MAREA Granate Buenos Aires exige la apertura de fronteras europeas. 3’35’’. Marea Granate Buenos Aires. YouTube. 2015. Disponível em: <https://goo.gl/YBKfc6>. Acesso em: 12 abr. 2017.

MAREA Granate Chile apoyando las marchas de la dignidade – 22M. 2’08’’. Mare Granate Chile. YouTube. 2014a. Disponível em: <https://goo.gl/MYNJRo>. Acesso em: 12 abr. 2017.

MAREA Granate México com las marchas de dignidad #22M. 5’15’’. Marea Granate México. YouTube. 2014b. Disponível em: <https://goo.gl/9gBVHr>. Acesso em: 12 abr. 2017.

MAREA Granate os desea Feliz Navidad. 0’49’’. Marea Granate. YouTube. 2014c. Disponível em: <https://goo.gl/Xc8bDv>. Acesso em: 12 abr. 2017.

MAREA Granate Rio de Janeiro. 1’40’’. Maxi Díaz. YouTube. 2013. Disponível em: <https://goo.gl/nDmNwb>. Acesso em: 12 abr. 2017.

MEZZADRA, S. Capitalismo, migraciones y luchas sociales. La mirada de la autonomía. Nueva Sociedad, Buenos Aires, n. 237, p. 159-178, jan./fev. 2012. Disponível em: <https://goo.gl/X18MTj>. Acesso em: 12 mar. 2017.

OLIVERA, M. N. E-migrant: technological, geographical and social spaces. New actors and spaces for political participation? Comunicação e Sociedade, São Bernardo do Campo, v. 28, p. 91-108, 2015. DOI: http://dx.doi.org/10.17231/comsoc.28(2015).2272

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DAS MIGRAÇÕES. Dinámicas migratorias en América Latina y el Caribe (ALC), y entre ALC y la Unión Europea. Bruxelas: OIM, 2015. Disponível em: <https://goo.gl/Oz1BRC>. Acesso em: 28 jun. 2016.

POR UNA NAVIDAD sin reportajes sentimentalistas. Eldiario.es, Madri, 8 dez. 2014. Disponível em: <https://goo.gl/jRjgCr>. Acesso em: 12 abr. 2017.

PORTES, A. Convergências teóricas e dados empíricos no estudo do transnacionalismo imigrante. Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, n. 69, p. 73-93, 2004. DOI: http://dx.doi.org/10.4000/rccs.1339

PORTES, A.; GUARNIZO, L. E.; LANDOLT, P. The study of transnationalism: pitfalls and promise of an emergent research field. Ethnic and Racial Studies, Abingdon, v. 22, n. 2, p. 217-337, 1999.RHEINGOLD, H. La comunidad virtual. Barcelona: Gedisa, 1996.

VAMOS a combatirlos desde todas partes. #NoNosVamosNosEchan. 7abrilJSF. JuventudSINFuturo. 2’15’’. YouTube. 2013. Disponível em: <https://goo.gl/N4UQmf>. Acesso em: 12 abr. 2017.

VAN DIJK, T. La multidisciplinaridad del análisis crítico del discurso: un alegato en favor de la diversidad. In: WODAK, R.; MEYER, M. (Eds.). Métodos de análisis crítico del discurso. Barcelona: Gedisa, 2003. p. 146-179.

VERTOVEC, S. Transnationalism. Londres; Nova Iorque: Routledge, 2009.

WERT: “La fuga de cerebros es, en parte, de jóvenes extranjeros nacionalizados en España”. 20 Minutos, Madri, 23 fev. 2012a. Disponível em: <https://goo.gl/bdFfqC>. Acesso em: 6 abr. 2017.

WERT afirma en Alemania que la emigración de jóvenes españoles no es “un fenómeno negativo”. Sociedad, Madri, 12 jul. 2012b. Disponível em: <https://goo.gl/zwVg3h>. Acesso em: 6 abr. 2017.

Publicado

2017-04-30

Edição

Seção

Em Pauta/Agenda

Como Citar

#NoNosVamosNosEchan – internet, ativismo em rede e narrativas dos novos emigrantes espanhóis. (2017). MATRIZes, 11(1), 165-187. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v11i1p165-187