Perversão clean na cultura do consumo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v13i1p49-70

Palavras-chave:

Psicanálise, perversão, capitalismo comunicacional, cultura do consumo, pulsões

Resumo

A cultura contemporânea é montagem perversa, na medida em que busca liberar o sujeito egoísta para o mundo do sensível e da pulsão. Durante o século XX, houve crescente liberação das pulsões, estabelecendo-se uma ligação entre o neurótico consumidor e o perverso puritano. Busca-se a perversão, mas permanecendo-se clean, exigindo, para tal, batidas musicais pulsionais e substâncias variadas com graus entre o neurótico consumidor pós-moderno e o perverso puritano. O resultado é a interiorização da lei de mercado a fim de buscar a satisfação das pulsões, desligando quando possível a função sujeito. Para entender as transformações da cultura comunicacional da cidade perversa, é preciso uma teoria psicanalítica das pulsões e das paixões.

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Biografia do Autor

  • José Luiz Aidar Prado, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo

    Professor doutor do Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica da PUC-SP; editor da revista Galáxia; autor dos livros Habermas com Lacan (EDUC, 2014) e Convocações biopolíticas dos dispositivos midiáticos (EDUC, 2013).

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Publicado

2019-04-30

Edição

Seção

Dossiê

Como Citar

Prado, J. L. A. (2019). Perversão clean na cultura do consumo. MATRIZes, 13(1), 49-70. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v13i1p49-70