Epistemofilia: lentidão, fraturas, paresia da autopesquisa rumo a uma antropologia não antropocêntrica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v16i3p153-168

Palavras-chave:

Constelação , Quiasmo , Filosofia , Antropologia, Etnografia

Resumo

O ensaio passa pela minha experiência pessoal antes de entrar na universidade e depois, desde que comecei a ensinar e fazer pesquisa. A identidade do pesquisador é pluralizada após ter criticado o método da dialética e da síntese, para afirmar uma visão transitiva baseada em uma constelação móvel que desenha alguns conceitos mutantes e fundamentais: fetichismo, sincretismo, polifonia, heteronomia, diáspora, amizade, espanto, ubiquidade, gênero, indisciplina e Marx66. A etnografia é apresentada como a tentativa de cruzar antropologia e filosofia por estar na encruzilhada do quiasmo.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Massimo Canevacci, Universidade de São Paulo

    Doutor em letras e Filosofia pela Università degli Studi de Roma La Sapienza. Professor visitante (visiting professor) no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP).

Referências

Adorno, T. W. (1937). Spätstil Beethovens. Der Auftakt, 17(5-6), 65-67.

Adorno, T. W. (1955). Minima moralia. Einaudi.

Adorno, T. W. (1966). Dialettica negativa. Einaudi.

Appadurai, A. (Ed.). (1986). The Social Life of Things. Cambridge University Press.

Bachtin, M. (1988). L’autore e l’eroe. Einaudi.

Bhabha, H. K. (2001). I luoghi della cultura. Meltemi.

Bateson, G. (1976). Verso un’ecologia della mente. Adelphi.

Barenboim, D., & Said, E. (2002). Parallels and paradoxes: Explorations in music and society. Pantheon.

Benjamin, W. (1986). Parigi capitale del XIX secolo. Einaudi.

Canevacci, M. (2013). The line of dust: Bororo culture between tradition, mutation and self-representation. Sean Kingston.

Canevacci, M. (2014). Fetichismos visuais: Corpos erópticos e metrópole comunicacional. Ateliê Editorial.

Canevacci, M. (2015, 20-24 aprile). Ubiquitimes: The ethnographic experiences of digital cultures and the syncretic mix of spacetimes [Articolo presentato]. Seminário sul “Tempo”, Instituto de Estudos Avançados, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP, Brasil. https://bit.ly/3txW8sN

Canevacci, M. (2016). Digital ubiquity in the Anthropocene. Antrocom Online Journal of Anthropology, 12(1), 5-12.

Canevacci, M. (2017). Antropologia della comunicazione visuale. Postmedia Books.

Canevacci, M. (2019). La città polifonica. Rogas.

Fanon, F. (1971). Opere scelte. Einaudi.

Freud, S. (1981). Feticismo. In S. Freud, Opere di Sigmund Freud (Vol. 10, pp. 487-497). Bollati Boringhieri.

Freud, S. (1991). Il perturbante. In C. L. Musatti, Opere di Sigmund Freud (Vol. 9, pp. 81-114). Bollati Boringhieri.

Gilroy, P. (2003). The Black Atlantic. Meltemi.

Marcus, G. (1995). Ethnography in/of the World system: The emergence of multi-sited ethnography. Annual Review of Anthropology, 24, 95-117.

Marx, K. (1967). Il Capitale. Editori Riuniti.

Pessoa, F. (1980). O eu profundo e os outros eus. Nova Froneira.

Said, E. (1978). Orientalism: Western concepts of the Orient. Pantheon.

Said, E. (2006). On late style: Music and literature against the grain. Pantheon.

Publicado

2023-01-02

Como Citar

Canevacci, M. (2023). Epistemofilia: lentidão, fraturas, paresia da autopesquisa rumo a uma antropologia não antropocêntrica. MATRIZes, 16(3), 153-168. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v16i3p153-168