O descentramento de fluxos culturais, de públicos e seu acesso à televisão

Autores

  • John Sinclair University of Melbourne

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v3i1p49-64

Palavras-chave:

fluxo internacional, populações diaspóricas, mediascapes, ethnoscapes

Resumo

O fluxo internacional dos serviços televisivos acompanha o de pessoas – respectivamente os mediascapes e os ethnoscapes de Appadurai – na medida em que a população de cada nação rompe com seus antigos limites. Da mesma forma que quem viaja a negócios encontra a BBC, CNN ou Deutsche Welle nos quartos de hotel, povos diaspóricos em locais distantes podem ter notícias e entretenimento vindos de seu real ou suposto país de origem. Esse público engloba tanto os falantes de espanhol que vivem nos Estados Unidos e que assistem a suas telenovelas preferidas, como também os falantes de Chinês ou Hindi em diáspora pelo mundo todo. Esses públicos podem ainda ter acesso a serviços específicos através da transmissão direta via satélite e, de maneira incipiente, pela televisão na internet.

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Biografia do Autor

  • John Sinclair, University of Melbourne
    Professor pesquisador no Australian Centre da University of Melbourne, Austrália. Vem pesquisando a globalização da mídia há mais de vinte e cinco anos, com ênfase nas indústrias da publicidade e da televisão, particularmente na América Latina e Ásia. Entre seus livros encontra-se Latin American Television: A Global View.

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Publicado

2011-12-15

Edição

Seção

Dossiê

Como Citar

O descentramento de fluxos culturais, de públicos e seu acesso à televisão. (2011). MATRIZes, 3(1), 49-64. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v3i1p49-64