Cultura, televisão e imaginário urbano

Autores

  • Christina Ferraz Musse Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v7i1p223-234

Palavras-chave:

Televisão, Cultura, Identidade

Resumo

Este artigo tem por objetivo demonstrar as relações entre cultura, televisão e imaginário urbano, no Brasil, isto é, pretende evidenciar de que forma neste país a televisão atua como a principal mediadora das relações sociais e construtora das identidades coletivas. Ao longo da história moderna, a imprensa aparece como importante fator de fixação do homem ao território e construção do ideal da cidade como espaço de convívio e trocas. A narrativa da imprensa coincide com o projeto de ordem e progresso da burguesia em ascensão. Somente em meados do século passado, vozes dissonantes dão origem a outras narrativas, até então colocadas à margem do discurso oficial. No Brasil, a inauguração da televisão, em 1950, antecipa uma nova (des)ordem mundial, em que a complexidade e a incerteza substituem os rígidos referenciais do homem moderno. É neste cenário de ruptura, que se pretende analisar a influência da televisão na formação identitária do brasileiro e na construção do novo imaginário urbano

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Biografia do Autor

  • Christina Ferraz Musse, Universidade Federal de Juiz de Fora
    Professora doutora adjunta do PPGCom da UFJF. Departamento: Telejornalismo Área: TV

Publicado

2013-06-05

Edição

Seção

Em Pauta/Agenda

Como Citar

Musse, C. F. (2013). Cultura, televisão e imaginário urbano. MATRIZes, 7(1), 223-234. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v7i1p223-234