O Design Audiovisual como opção metodológica para a produção radiofônica

Autores

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v12i3p297-317

Palavras-chave:

Rádio, Novas Tecnologias, Design Audiovisual

Resumo

Este artigo apresenta o Design Audiovisual como fluxo metodológico para a criação, produção e análise de programas de rádio. No ambiente midiático digital contemporâneo, as formas institucionalizadas do rádio estão sendo desafiadas com a introdução de novas tecnologias. As novas ferramentas, e os novos comportamentos da audiência, requerem que emissoras, produtores e pesquisadores levem em conta produções que tanto remetam à manutenção das formas características do rádio, como incorporem as possibilidades emergentes. Usando exemplos simulados e reais, este ensaio propõe o Design Audiovisual como uma ferramenta possível, e viável, para o desenvolvimento e estudo de produções de rádio interativas e orientadas à convergência midiática.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Daniel Gambaro, Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes

    Doutorando em Meios e Processos Audiovisuais pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, com bolsa Fapesp. Mestre pela mesma instituição e graduado em Rádio e Televisão pela Universidade Anhembi Morumbi. Professor da Escola de Comunicação na Universidade Anhembi Morumbi por nove anos. Rádio, TV e suas relações com as mídias digitais compõem os principais objetos de pesquisa.

  • Valdecir Becker, Universidade Federal da Paraíba

    Coordenador e professor do Programa de Pós-graduação em Computação, Comunicação e Artes - Centro de Informática, UFPB. Doutor em Engenharia Elétrica pela Escola Politécnica da USP, Mestre em Engenharia e Gestão do Conhecimento pela UFSC, Jornalista.

Referências

BAINBRIDGE, C.; YATES, C. The reparative spaces of radio. The Radio Journal – International Studies in Broadcast & Audio Media, v. 11, n. 1, p. 7-12, 2013. DOI: https://doi.org/10.1386/rjao.11.1.7_1

BARNARD, S. On the radio: music radio in Britain. Milton Keynes: Open University Press, 1989.

BECKER, V.; GAMBARO; D; RAMOS, T.S. Audiovisual Design and the Convergence Between HCI and Audience Studies. In: KUROSU, M. (ed.). Human-computer interaction: user interface design, development and multimodality. Vancouver: Springer, 2017. p. 3-22. DOI: https://doi.org/10.1007/978-3-319-58071-5

BERRY, R. The future of radio is the internet, not on the internet. In: OLIVEIRA, M.; STACHYRA, G; STARKEY, G. (eds). Radio: the resilient medium. Sunderland: Centre for Research in Media and Cultural Studies, University of Sunderland, 2015. p. 3-16.

BOLTER, J.D.; GRUSIN, R. Remediation: understanding new media. Massachusetts: MIT Press, 2000.

BONINI, T. et al. Radio formats and social media use in Europe – 28 case stud¬ies of public service practice. The Radio Journal – International Studies in Broadcast & Audio Media, v. 12, n. 1-2, p. 89-107, oct. 2014. DOI: https://doi.org/10.1386/rjao.12.1-2.89_1

BOURDIEU, P. O poder simbólico. Lisboa: Difel, Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989.

CASTRO, D. De manhã, rádio tem o dobro da audiência da TV aberta em SP. Notícias da TV, 8 jun. 2014. Disponível em: <https://goo.gl/EjfNRY>. Acessado em: 12 fev. 2018.

DIX, A. et al. Human-Computer Interaction. 3. ed. London: Pearson Prentice Hall, 2004.

DUBBER, A. Radio in the digital age. Cambridge: Polity Press, 2013.

ESTEBAN, L. M. P. ¿Quién mató a la estrella de la radio… musical? In: I INTERNATIONAL CONFERENCE ON AUDIOVISUAL COMMUNICATION AND ADVERTISING, 2011, Leioa. The radio is dead. Long live the radio. Proceedings of International Conference on audiovisual communication and advertising. Leioa: Servicio Editorial de la Universidad del País Vasco, 2011. p. 154-171.

FERRARETTO, L. A. Dos hertz aos bytes: revisitando os desafios do sé¬culo XXI para um novo velho rádio. In: ZUCOLOTO, V., LOPEZ, D., KISCHINHEVSKY, M. (Org). Estudos Radiofônicos no Brasil: 25 anos do Grupo de Pesquisa Rádio e Mídia Sonora da Intercom. São Paulo: Intercom, 2016. p. 278-293.

FERRARETTO, L. A.; KISCHINHEVSKY, M. Rádio e convergência: Uma abordagem pela Economia Política da Comunicação. Revista Famecos, Porto Alegre, v. 17, n. 3, p. 173-180, 2010. DOI: https://doi.org/10.15448/1980-3729.2010.3.8185

FOUCAULT, M. Sobre a arqueologia das ciências: resposta ao Círculo Epistemológico. In: FOUCAULT, M. et al. Estruturalismo e teoria da lin¬guagem. Petrópolis: Vozes, 1981. p. 23-24.

FOUCAULT, M. The archeology of knowledge: Kindle Edition. Nova Iorque: Vintage Books, 2010.

GALLEGO, J. I. User-generated playlists: Radio music programming in the age of peer-to-peer production, distribution and consumption. In: BONINI, T.; MONCLÚS, B. (Org). Radio audiences and participation in the age of network society. Nova Iorque, Londres: Routlegde, 2015. p. 195-211

GAMBARO, D. Como o jovem de São Paulo ouve rádio? Rumores, São Paulo, v. 10, n. 19, p. 227-245, 2016. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.1982-677X.rum.2016.106580

GIBSON, J. J. The theory of affordances. In: SHAW, R.; BRANSFORD, J. (Eds.). Perceiving, acting and knowing. Hillsdale: Lawrence Erlbaum, 1977. p. 127-143.

GIBSON, J. J. The ecological approach to visual perception. New Jersey: Lawrence Erlbaum Associates, 1979.

HERREROS, M. C. La radio en internet: de lo ciberradio a las redes sociales y la radio móvil. Buenos Aires: La Crujia, 2008.

HOROWITZ, B. Creators, Synthesizers, and Consumers. Elatable (blog na internet). 16 fev. 2006. Disponível em: <http://blog.elatable.com/2006/02/creators-synthesizers-and-consumers.html>. Acesso em: 15 fev. 2018.

JENKINS, H. Cultura da convergência. São Paulo: Aleph, 2008

JENKINS, H.; FORD, S.; GREEN, J. Cultura da Conexão: criando valor e signi¬ficado por meio da mídia propagável. São Paulo: Aleph, 2014.

KISCHINHEVSKY, M. O rádio sem onda: convergência digital e novos desafios na radiodifusão. Rio de Janeiro: E-Papers, 2007.

KISCHINHEVSKY, M. Rádio e mídias sociais. Rio de Janeiro: Mauad X, 2016

LEWIS, P. M.; BOOTH, J. The invisible medium: public, commercial and com¬munity radio. London: Macmillan, 1989

MCDONALD, K.; STARKEY, G. Consolidation in the UK commercial radio sector: The impact on newsroom practice of recent changes in regulation, ownership and local content requirement. The Radio Journal – International Studies in Broadcast & Audio Media, v. 14, n. 1, p. 123-135, 2016. DOI: https://doi.org/10.1386/rjao.14.1.123_1

NORMAN, D. A. The psychology of everyday things. New York: Basic Books, 1988.

SANDE, M. F.; MIGUEL, F. P. La empresa radiofónica atual. In: PÉREZ, J. I. G.; LEIVA, M. T. G. (Org.). Sintonizando el futuro: Radio y producción sonora en el siglo XXI. Madrid: Instituto Oficial de Radio y Televisión, 2013. p. 27-58.

SÍNTESE. In: MICHAELIS Moderno Dicionário da Língua Portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, 2015. Disponível em: <https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues>. Acesso em: 08 ago. 2018.

WALL, T. Policy, pop, and the public: the discourse of regulation in British commercial radio. Journal of radio studies, v. 7, n. 1, p. 180-195, 2000. DOI: https://doi.org/10.1207/s15506843jrs0701_14

WALL, T. Welcome to the third age of radio: understanding radio’s present from radio’s past. In: I INTERNATIONAL CONFERENCE ON AUDIOVISUAL COMMUNICATION AND ADVERTISING, 2011, Leioa. The radio is dead. Long live the radio. Proceedings of International Conference on Audiovisual Communication and Advertising. Leioa: Servicio Editorial de la Universidad del País Vasco, 2011. p. 39-54.

Publicado

2018-12-26

Edição

Seção

Em Pauta/Agenda

Como Citar

O Design Audiovisual como opção metodológica para a produção radiofônica. (2018). MATRIZes, 12(3), 297-317. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v12i3p297-317