Ser redes: o formismo digital dos movimentos net- ativistas

Autores

  • Massimo Di Felice USP/ECA/PPGCOM/ATOPOS

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v7i2p49-71

Palavras-chave:

Net-ativismo, comunicação digital, redes digitais, ação social, ecologia

Resumo

Os movimentos sociais online que nos últimos anos, depois do advento da Web 2.0, das redes sociais digitais espalharam-se nas diversas latitudes desafiando governos e a cultura política ocidental, constituem um desafio teórico importante para os estudos de diversas áreas do conhecimento. Em primeiro lugar para a identificação da natureza de tais ações dada à qualidade conectiva e tecnologia de seu agir realizado em simbiose com os mais diversos dispositivos de conexão. Em segundo lugar para a criação de um novo tipo de localidade, informativa e material ao mesmo tempo, expressão de uma inédita condição habitativa que reúne humanos, circuitos informativos, territorialidades num diálogo fértil. Enfim, para a necessidade que impõem de repensar a composição dos coletivos humanos para além da perspectiva sociologia moderna, uma vez que se apresenta como a expressão de uma ecologia reticular interativa não mais política, isto é, antropomórfica e ideologicamente orientada.

 

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Biografia do Autor

  • Massimo Di Felice, USP/ECA/PPGCOM/ATOPOS
    PhD in Communication Science at Universidade de São Paulo with a post-doctorate in sociology at Universidade Paris Descartes V, Sorbonne.  Professor at Universidade de São Paulo, teaching graduation  and post-grad at the Escola de Comunicaçoes e Artes (ECA/USP).  Founder of the ATOPOS Research Center (ECA/USP)

Publicado

2013-12-06

Edição

Seção

Dossiê

Como Citar

Di Felice, M. (2013). Ser redes: o formismo digital dos movimentos net- ativistas. MATRIZes, 7(2), 49-71. https://doi.org/10.11606/issn.1982-8160.v7i2p49-71