O cinema, quando a palavra sobressai

Autores

  • Maria Angélica Amâncio Universidade Federal de Minas Gerais/Université Paris-Diderot - Paris - VII

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-3976.v2i4p131-145

Palavras-chave:

Literatura francesa, cinema francês, intermidialidade

Resumo

Neste ensaio, pretende-se analisar algumas obras cinematográficas em que a palavra – texto em verso ou em prosa – ganha destaque que se equipara a, ou sobressai, o das imagens, contrariando a lógica do cinema, que é a arte da imagemem movimento. Para isso, serão elencados o curta-metragem “Guernica” (1950), de Alain Resnais, em que se recita o poema “La victoire de Guernica”, de Paul Éluard; “Je me souviens”, filme, posterior à peça teatral, de Sami Frey (2007), interpretando o texto homônimo de Georges Perec; bem como o trabalho de escrita e filmagem, empreendido por Marguerite Duras, em “Les mains négatives” (1978) e “Índia Song” (1974). Como aporte teórico, além de autores especializados nas personalidades em estudo, contar-se-á com as teorias de Jacques Aumont e Arlindo Machado, dentre outros.

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Biografia do Autor

  • Maria Angélica Amâncio, Universidade Federal de Minas Gerais/Université Paris-Diderot - Paris - VII
    Doutoranda em Literatura Comparada e Teoria da Literatura pela UFMG, em Cotutela na Universidade Paris-Diderot - Paris VII.

Referências

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Publicado

2013-12-01

Edição

Seção

ESTUDOS LITERÁRIOS

Como Citar

Amâncio, M. A. (2013). O cinema, quando a palavra sobressai. Non Plus, 2(4), 131-145. https://doi.org/10.11606/issn.2316-3976.v2i4p131-145