Construção Ficcional e Fendas Documentais em Ventos de Agosto

Autores

  • Eduardo Paschoal de Sousa Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2016.115757

Palavras-chave:

Ficção, Documentário, Diegése, Narrativa, Discurso Cinematográfico

Resumo

Este artigo reflete sobre os vários planos narrativos no longa Ventos de Agosto (Gabriel Mascaro, 2014) e como a diegése ficcional é interrompida por imagens sensivelmente documentais, representando uma ruptura em sua cadência narrativa. Para isso, analisa algumas operações necessárias à ficção clássica em um discurso cinematográfico - como a figurativização, o apagamento do suporte e a criação diegética - e de que forma elas não se concretizam em muitos momentos do filme, em que há uma aproximação às características que tendem ao documental. Por fim, busca compreender a obra como um discurso híbrido, resultado de um entremeio narrativo.

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Biografia do Autor

  • Eduardo Paschoal de Sousa, Universidade de São Paulo

    Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais da Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP) na Linha de Pesquisa Cultura Audiovisual e Comunicação.

Referências

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Filmografia

VENTOS de Agosto. Direção: Gabriel Mascaro. Desvia. 2014, Brasil. 77 minutos, cor.

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Publicado

2016-07-18

Edição

Seção

ARTIGOS

Como Citar

Construção Ficcional e Fendas Documentais em Ventos de Agosto. (2016). Novos Olhares, 5(1), 102-110. https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2016.115757