Design Audiovisual: Remixabilidade na Obra de Saul Bass

Autores

  • Marcio Rodriguez Taú Universidade Anhembi Morumbi
  • Sergio Nesteriuk Universidade Anhembi Morumbi

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2016.115953

Palavras-chave:

Design Audiovisual, Remixabilidade, Mídias Digitais, Créditos de Abertura, Saul Bass

Resumo

Esse artigo pretende identificar nas produções audiovisuais feitas por Saul Bass (1920-1996) para o cinema a lógica da remixabilidade (Manovich, 2005) e entender como as tecnologias digitais podem contribuir para a hibridização de elementos de diferentes mídias na linguagem audiovisual. A partir da análise dos créditos de abertura do filme Casino (Martin Scorsese, 1995) e da relação com estudos de Lev Manovich (2005; 2007; 2008), Lucia Santaella (2007) e Arlindo Machado (1997) pretende-se apontar como o remix foi potencializado com as tecnologias digitais de manipulação de sons e imagens.

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Biografia do Autor

  • Marcio Rodriguez Taú, Universidade Anhembi Morumbi

    Especialista em Design pelo Centro Universitário Senac. Mestre (profissional) em Animação por Computador pela Universitat Pompeu Fabra - Barcelona.  Atuou como diretor de arte e video designer na TV Globo (1997-2011). Professor do Curso de Graduação em Design de Games da Universidade Anhembi Morumbi, onde também é mestrando em Design.

     

  • Sergio Nesteriuk, Universidade Anhembi Morumbi

    Doutor e mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Atuou como videomaker e produtor artístico e cultural no MIS (Museu da Imagem e do Som) e na Fundação Memorial da América Latina. Foi diretor de educação da ABCA (Associação Brasileira de Cinema de Animação) e consultor de roteiro e dramaturgia do ANIMATV (SAv, ABEPEC e MinC). Professor do PPG em Design da Universidade Anhembi Morumbi.

     

Referências

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Publicado

2016-07-18

Edição

Seção

ARTIGOS

Como Citar

Design Audiovisual: Remixabilidade na Obra de Saul Bass. (2016). Novos Olhares, 5(1), 45-55. https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2016.115953