Uma análise de reportagem fora da “agenda do dia”: Gibby Zobel é o repórter

Autores

  • Nivaldo Ferraz Universidade Anhembi Morumbi

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2016.122590

Palavras-chave:

Rádio, Reportagem, Estrutura de sentimento, Som, Silêncio

Resumo

Após uma definição de reportagem e de reportagem no rádio, uma análise de reportagem do jornalista britânico radicado no Brasil Gibby Zobel demonstra uma amplitude radiofônica, social e política da expressividade desse gênero, a expandir o conceito de reportagem exposto em manuais de radiojornalismo. Novos elementos estéticos e de conteúdo justificam essa expressividade, entre eles uma narração impressionista do repórter, mesclada com sons ambientes, música e silêncio; além do conceito de estrutura de sentimento de Raymond Williams, que leva a encontrarmos espaços sociais ainda não ocupados no “agora”, para além do histórico e do social que já se reconheçam.

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Biografia do Autor

  • Nivaldo Ferraz, Universidade Anhembi Morumbi

    Coordenador e professor do curso de Jornalismo da Universidade Anhembi Morumbi (SP). Doutor formado pelo Programa Meios e Processos Audiovisuais da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP).

Referências

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Publicado

2016-12-08

Edição

Seção

ARTIGOS

Como Citar

Uma análise de reportagem fora da “agenda do dia”: Gibby Zobel é o repórter. (2016). Novos Olhares, 5(2), 40-51. https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2016.122590