Intersecções estéticas e poéticas no artivismo contemporâneo: arte computacional, audiovisual e generativa

Autores

  • Pedro Alves da Veiga Universidade Aberta

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2022.205276

Palavras-chave:

Multissensorialidade, Sinestesia, Ativismo, Convergência mediática

Resumo

Este artigo propõe a exploração das intersecções da imagem e do som, e da estética e da poética, nos novos formatos artísticos digitais generativos de índole ativista. Para isso, analisa a criação de dois artefactos computacionais audiovisuais e generativos que são, simultaneamente, objetos artísticos socialmente interventivos. Através do seu estudo, o presente texto vem propor uma abordagem sistemática à análise e criação deste tipo de obras, incluindo aspetos participativos mais característicos do ativismo, mas menos da criação artística. Por via dessa análise procurar-se-á relevar o papel que os diferentes média podem desempenhar no processo de comunicação, bem como dos impactos estéticos (sensoriais) e poéticos (cognitivos e comunicacionais) possibilitados pela sua utilização conjunta.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Pedro Alves da Veiga, Universidade Aberta

    Doutorado em Média-Arte Digital pela Universidade do Algarve e Universidade Aberta. É Professor Auxiliar Convidado na Universidade Aberta, e Subdiretor do Doutoramento em Média-Arte Digital. É membro integrado do Centro de Investigação em Artes e Comunicação. Os seus interesses de investigação estão na fronteira entre arte, ciência e tecnologia. Desenvolve prática artística em assemblage, arte generativa e audiovisuais digitais e tem exposto as suas obras em Portugal, Brasil, Espanha, Itália, Holanda, Roménia, Rússia, China, Tailândia e EUA.

Referências

Aladro-Vico, E., Jivkova-Semova, D., & Bailey, O. (2018). Artivismo: Un nuevo lenguaje educativo para la acción social transformadora. Comunicar, 26(57), pp. 9-18.

Antunes, L. R. (2012). The Vestibular in Film: Orientation and Balance in Gus Van Sant’s ‘Cinema of Walking’. Essays in Philosophy, 13(2), pp. 522–549.

Antunes, L. R. (2018). Slow TV: The experiential and multisensory documentary. In Cognitive Theory and Documentary Film (pp. 205-221). Palgrave Macmillan, Cham.

Cascone, S. (2019). The Average Person Spends 27 Seconds Looking at a Work of Art. Now, 166 Museums Are Joining Forces to Ask You to Slow Down. Artenet News. encurtador.com.br/bmpIJ

Crawford, Mathew (2014). The World Beyond Your Head. Farrar, Straus and Giroux.

Davenport, T., & Beck, J. (2001). The Attention Economy: Understanding the New Currency of Business. Harvard Business School Press.

Gatto, A. (1966). La storia delle vittime: poesie della resistenza, 1943-'47 1963-'65. A. Mondadori.

Jennings, E. (2012). The collected poems: Elizabeth Jennings. Carcanet Press.

Kari, L., Rozenberg, G., & Salomaa, A. (1997). L systems. In Handbook of formal languages (pp. 253-328). Springer.

Leão, L.; Lopes, V.; Meliani, M. & Queiroz, B. (2017). Imaginários de poder e redes midiáticas: diálogos entre o Creative Time Summit e o Brasil. In Proceedings de XXVI Encontro Anual da Compós, Faculdade Cásper Líbero, São Paulo.

MacDonald, R. (2021). The social functions of music: Communication, wellbeing, art, ritual, identity and social networks (C-WARIS). In A. Creech, D. A. Hodges, & S. Hallam (Eds.), Routledge international handbook of music psychology in education and the community (pp. 5–20). Routledge/Taylor & Francis Group.

Manovich, L. (2001). The Language of New Media. MIT Press.

Muñoz, J. (2020). Residencias de mayores en Madrid: del abandono institucional al horror de la pandemia. Pressenza. encurtador.com.br/biSUZ

Reber, R., Schwarz, N., & Winkielman, P. (2004). Processing fluency and aesthetic pleasure: Is beauty in the perceiver’s processing experience? Personality and Social Psychology Review, 8(4), pp. 364-382.

Rodríguez, C. (2020). Reciben a pedradas en La Línea de la Concepción a los ancianos desalojados de la residencia de Alcalá del Valle. El Mundo. encurtador.com.br/djEMU

Rudi, J. (2011). Soundscape and listening. Soundscape in the Arts, 185-194.

Schafer, R. M. (1993). The soundscape: Our sonic environment and the tuning of the world. Simon and Schuster.

Sherman, T. (2008). Vernacular video. Video Vortex Reader. In Responses to YouTube (pp. 161-172). Institute of Network Cultures.

Siegelbaum, S. (2011). Authentic Mediation: Art, Media, and Public Space in May '68. Kunstlicht 3, pp.38–49.

Sutherland, C. A. M., Thut, G., & Romei, V. (2014). Hearing brighter: Changing in-depth visual perception through looming sounds. Cognition, 132(3), 312–323. encurtador.com.br/lPY58

Trespeuch-Berthelot, A. (2020). The Shadow Cast by the Situationist International on May ’68. In Hemmens, A. & Zacarias, G. (Eds.). The Situationist International, A Critical Handbook. Pluto Press.

Veiga, P. A. (2017). Generative theatre of totality. Journal of Science and Technology of the Arts, 9(3), 33-43. encurtador.com.br/ezBG8

Vroomen, J., & Gelder, B. D. (2000). Sound enhances visual perception: cross-modal effects of auditory organization on vision. Journal of experimental psychology: Human perception and performance, 26(5), p. 1583.

Watz, M. (2010). Closed Systems: Generative Art and Software Abstraction. In M. Watz, A. Doms, E. de Lavandeyra Schöffer (Eds) MetaDeSIGN - LAb[au] (pp. 1-3). Les Presses du Réel.

Downloads

Publicado

2023-02-11

Edição

Seção

DOSSIÊ

Como Citar

Intersecções estéticas e poéticas no artivismo contemporâneo: arte computacional, audiovisual e generativa. (2023). Novos Olhares, 11(2), 102-110. https://doi.org/10.11606/issn.2238-7714.no.2022.205276