O amor, o instinto e a morte: experiências de excesso em "Noite na taverna", de Álvares de Azevedo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2525-8133.opiniaes.2015.115071Palavras-chave:
Romantismo, Excesso, Álvares de Azevedo, Noite na Taverna,Resumo
O presente artigo visa delinear as manifestações do excesso na novela Noite na Taverna, de Álvares de Azevedo (1831-1852), verificadas em sua obra e na consolidação do horror no Romantismo europeu como alternativa para abarcar a natureza humana em sua complexidade. Com base nos pressupostos lançados pelos narradores na abertura da novela, busca-se atrelar suas condutas excessivas ao anseio em desvendar a origem e o destino humanos através das tentativas de ultrapassagem dos limites da vida empírica. Ao tomar como exemplo as narrativas de Solfieri, Bertram e Johann, espera-se identificar ao menos três momentos dessa extrapolação dos limites vitais: a experiência erótica vinculada à profanação do corpo feminino, a exacerbação dos instintos animais e a proximidade com a morte. Uma análise dessa envergadura contribuiria para esclarecer certos procedimentos recorrentes na obra azevediana, tais como: a binomia norteadora de sua poética, a encarnação do homem fatal e a relação entre a intangibilidade da figura feminina e a ausência do ideal artístico.
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