Memória e errância pela metrópole no romance O mendigo que sabia de cor os adágios de Erasmo de Rotterdam, de Evandro Affonso Ferreira

Autores

  • Júlia Nunes Azzi Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2525-8133.opiniaes.2016.124613

Palavras-chave:

O mendigo que sabia de cor os adágios de Erasmo de Rotterdam, Mendigo, Metrópole, Memória, Errância.

Resumo

O presente trabalho propõe-se a analisar o personagem do mendigo-narrador no livro O mendigo que sabia de cor os adágios de Erasmo de Rotterdam, de Evandro Affonso Ferreira, em sua relação com o espaço urbano. O mendigo, como um andarilho, percorre a cidade em errância, guiado pelas memórias da amada que o abandonou e que agora aparece como esperança de salvação em meio à miséria. Para além das lembranças que o espaço suscita no personagem, este também lança um olhar observador para a metrópole e para os marginalizados que a percorrem. Neste estudo, em um primeiro momento, procura-se analisar como a memória funciona de guia para o mendigo no espaço da cidade. Em um segundo momento, busca-se pensar as relações do personagem com a metrópole, sua errância e seu isolamento em face do outro. Por último, objetiva-se refletir sobre o modo como o personagem enxerga a si e aos outros marginalizados que observa. Como aporte teórico para este estudo são utilizados textos de Renato Cordeiro Gomes, Richard Sennett, Zygmunt Bauman, entre outros que auxiliam a elucidar as questões analisadas.

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Publicado

2016-12-21

Como Citar

Memória e errância pela metrópole no romance O mendigo que sabia de cor os adágios de Erasmo de Rotterdam, de Evandro Affonso Ferreira. (2016). Opiniães, 5(9), 28-37. https://doi.org/10.11606/issn.2525-8133.opiniaes.2016.124613