Rio de Janeiro, a metrópole onírica de Rubem Fonseca

Autores

  • Luís Otávio Hott Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2525-8133.opiniaes.2016.124616

Palavras-chave:

Rubem Fonseca, Rio de Janeiro, flâneur, transgressão.

Resumo

O conto “A arte de andar nas ruas do Rio de Janeiro”, de Rubem Fonseca, revela uma construção onírica da cidade do Rio de Janeiro que, em certa medida, se assemelha à alegoria baudelairiana construída por Walter Benjamin. Para Benjamin, a Paris de Baudelaire se constituía como uma cidade no apogeu de seu esplendor e ao mesmo tempo em processo de decadência. De forma similar Rubem Fonseca constrói a cidade do Rio de Janeiro, uma metrópole onírica e decadente, onde figuras como a prostituta, o andarilho, e o flâneur ainda podem existir, sendo sua própria permanência um ato de resistência e transgressão.

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Publicado

2016-12-21

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