Crônicas sobre a Segunda Guerra Mundial: Sílvia de Bittencourt (Majoy) e o lirismo de Seguindo a Primavera

Autores

  • Rafael da Cruz Ireno DLCV-FFLCH - Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2525-8133.opiniaes.2018.142290

Palavras-chave:

Segunda Guerra Mundial, Brasil, Correspondentes, Crônica, Majoy

Resumo

Este artigo discorrerá sobre o livro Seguindo a Primavera (1951), de Sílvia de Bittencourt (Majoy), uma recolha de crônicas escritas durante a Segunda Guerra Mundial. Trata-se, muito provavelmente, da única mulher no grupo de jornalistas do Brasil mandados para a Itália, enviada por uma agência americana para acompanhar o Vº Exército dos Estados Unidos durante o conflito. Aqui, pretendo formalizar e fomentar um debate a respeito desta figura singular, primeiramente, pelo seu quase apagamento completo da bibliografia sobre a participação do Brasil na guerra, em segundo lugar, pelos problemas concernentes à concepção de lirismo que o livro propõe.

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Biografia do Autor

  • Rafael da Cruz Ireno, DLCV-FFLCH - Universidade de São Paulo
    Possui graduação em Letras (Português/Francês) pela Universidade de São Paulo (2013). Durante esse bacharelado, pesquisou a melancolia e a humildade na obra de Rubem Braga. Atualmente é mestre pelo Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da USP

Referências

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Publicado

2018-07-29

Como Citar

Crônicas sobre a Segunda Guerra Mundial: Sílvia de Bittencourt (Majoy) e o lirismo de Seguindo a Primavera. (2018). Opiniães, 12, 236-249. https://doi.org/10.11606/issn.2525-8133.opiniaes.2018.142290