A Manaus poética de Luiz Bacellar, Astrid Cabral e Aldísio Filgueiras: leituras críticas
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2525-8133.opiniaes.2021.187576Palavras-chave:
Manaus, Lírica, Luiz Bacellar, Astrid Cabral, Aldísio FigueirasResumo
Este artigo parte da hipótese de que a representação lírica da cidade de Manaus aparece primeira vez nas obras de Luiz Bacellar (Frauta de barro), Astrid Cabral (Visgo da terra) e Aldísio Figueiras (Malária & outras canções malignas). Para isso, foram selecionadas as dissertações de críticos literários que atuam em universidades locais e que fazem a leitura crítico-teórica de como esses poetas criaram a Manaus que aparece nos respectivos livros, selecionando recortes de poemas para ilustrar suas análises, quais sejam: Tradição e memória: a poesia de Luiz Bacellar em três movimentos (1997), de Gabriel Albuquerque; Manaus de águas passadas: a reconstrução poética de Manaus em Visgo de terra, de Astrid Cabral (2001), de Antônio Carlos Guedelha; e A cidade que existe em nós: a marca do urbano na poesia de Aldísio Filgueiras (2002), de Allison Leão. O objetivo desse itinerário é entender como as obras iniciais, quer na poesia, quer na crítica acadêmica universitária, lidam com a representação da cidade, no contexto amazônico, em diálogo com perspectivas socio-históricas e geográficas. Lida-se, assim, com uma segunda hipótese: como esses autores lidaram e superaram os discursos correntes sobre a representação da cidade?
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